dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
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• D2: Tanto na concepção apresentada no Quadro 8, quanto no relatório, A2<br />
<strong>de</strong>staca o acesso ao conhecimento por meio da linguag<strong>em</strong>. Na conclusão afirma:<br />
“(...) as ativida<strong>de</strong>s realizadas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> proporcionar interações <strong>de</strong> modo que o<br />
aluno tenha liberda<strong>de</strong> para se comunicar visando o acesso ao conhecimento<br />
com o objetivo <strong>de</strong> formar um aluno que tenha consciência <strong>de</strong> seu papel na<br />
produção <strong>de</strong> sua história”. Há, portanto, coerência por parte <strong>de</strong> A2.<br />
• D3: usa os PCN mas A3 apresenta uma concepção <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> equivocada na<br />
fundamentação <strong>de</strong> seu dossiê: “Nesta visão, o aluno participa e expõe suas<br />
idéias livr<strong>em</strong>ente, dando abertura à imaginação, e com a busca da prática para<br />
se chegar a teoria”. No relatório do EF, A3 afirma: “Cada aluno expôs sua<br />
opinião sobre o assunto <strong>de</strong> forma interativa, pois nós apenas ‘puxávamos’ as<br />
idéias e eles as concluíam”, essa assertiva não <strong>de</strong>monstra claramente como foi<br />
realizada a ativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixando marcas <strong>de</strong> uma leitura direcionada, <strong>em</strong> que os<br />
alunos eram induzidos às respostas esperadas pelo acadêmico. E, <strong>em</strong><br />
conclusão:<br />
“Pu<strong>de</strong>mos perceber que os alunos estão mais críticos, espertos, porém, ainda<br />
conservam um certo receio <strong>em</strong> participar<strong>em</strong> com suas idéias nas aulas. Os alunos<br />
ainda dão muito valor ao que é escrito, não sent<strong>em</strong> segurança <strong>em</strong> apenas interagir e<br />
enten<strong>de</strong>r; precisam <strong>de</strong> exercícios, textos para copiar entre outros”.<br />
A3 <strong>de</strong>monstra, nessa consi<strong>de</strong>ração final, não conhecer teoricamente a concepção<br />
interacionista, pois o que é “interagir e enten<strong>de</strong>r” para ele? A última afirmação<br />
<strong>de</strong>monstra, um posicionamento não somente dos alunos mas, do próprio<br />
acadêmico: “dão muito valor ao que é escrito, não sent<strong>em</strong> segurança <strong>em</strong> apenas<br />
interagir e enten<strong>de</strong>r; precisam <strong>de</strong> exercícios, textos para copiar entre outros”.<br />
• D4: não menciona nenhuma concepção <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> na fundamentação teórica<br />
do dossiê mas <strong>de</strong>monstra inicialmente estar “ciente da realida<strong>de</strong> e das propostas<br />
do atual mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ensino [e que procurará] seguir a conduta e metodologia<br />
interacionista <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula”. Entretanto, no relatório do EM, apresenta um<br />
posicionamento bastante tradicional: “Embora tivéss<strong>em</strong>os muito a transmitir,<br />
interromp<strong>em</strong>os a aula por várias vezes <strong>de</strong>vido ao mal comportamento dos<br />
alunos que pareciam não ‘aceitar estagiários’”. Nas consi<strong>de</strong>rações finais, A4<br />
ressalta:<br />
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