dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
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Po<strong>de</strong>mos observar que os acadêmicos <strong>de</strong> P1, D1 a D7, com exceção D2,<br />
são mais sucintos, mas apresentam as práticas. Já os <strong>de</strong> P2, D8 a D11, apresentam<br />
mais teorias sobre essas práticas, b<strong>em</strong> como sobre as teorias <strong>de</strong> base estudadas. Isto se<br />
dá pois enquanto P1 solicita as teorias na introdução, P2 propõe um capítulo.<br />
Este fator v<strong>em</strong> comprovar a limitação <strong>de</strong>sses alunos, mesmo <strong>em</strong><br />
momentos finais do curso (4° ano) segu<strong>em</strong> um roteiro <strong>de</strong> exigências para elaboração do<br />
dossiê (exposto na seção 2.2.3.). Eles não arriscam fazer diferente do solicitado, do<br />
sugerido, ou simplesmente, não sab<strong>em</strong> fazer diferente. Esse roteiro po<strong>de</strong> servir como<br />
parâmetro para o próprio professor avaliá-los. Assim, os acadêmicos não arriscam a<br />
própria avaliação e segu<strong>em</strong> o mo<strong>de</strong>lo proposto. Esse roteiro po<strong>de</strong> se tornar o mínimo<br />
exigido pelo professor, mas po<strong>de</strong> se tornar o máximo oferecido pelo aluno, se não<br />
houver momentos e t<strong>em</strong>po para trocas <strong>de</strong> informações e reformulação do dossiê, ao<br />
longo <strong>de</strong> sua elaboração. Para rel<strong>em</strong>brar, o intuito <strong>de</strong>sta pesquisa é o produto final e<br />
não a análise do seu processo.<br />
Nessa orientação, P2 aborda como “práticas lingüísticas”; assim também<br />
no Quadro 4 <strong>em</strong> que P2 apresenta os conteúdos, estes são abordados como práticas,<br />
fator que <strong>de</strong>terminou D10 e D11. Já P1 aborda como três “eixos do ensino <strong>de</strong> Língua<br />
Portuguesa” e os acadêmicos também.<br />
2.2.3.4. Competências e habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura<br />
No Quadro 11, são citadas as competências e habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura<br />
explícitas nos planos <strong>de</strong> aula e/ou nos relatórios. Não analisamos competências e<br />
habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura mencionadas na fundamentação teórica, porque estas po<strong>de</strong>riam<br />
se referir às teorias estudadas e não às pretendidas pelos acadêmicos para as aulas do<br />
estágio.<br />
Quadro 11 – Competências e habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura<br />
D1 EF e EM: <strong>de</strong>senvolver a criticida<strong>de</strong> do aluno, <strong>em</strong> relação à leitura; [...] i<strong>de</strong>ntificar a tipologia<br />
dos textos [...]; discutir as idéias principais do(s) texto(s) [...]<br />
D2 EF e EM: Desenvolver a capacida<strong>de</strong> dos alunos <strong>em</strong> i<strong>de</strong>ntificar diferentes tipologias textuais,<br />
contribuindo para um melhor entendimento do leitor; Desenvolver o processo <strong>de</strong><br />
intertextualida<strong>de</strong>, fazendo com que o aluno extrapole o texto. [...] saber i<strong>de</strong>ntificar a tipologia<br />
dos textos; saber i<strong>de</strong>ntificar as idéias principais dos textos apresentados; saber aplicar<br />
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