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dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

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pela Ática <strong>em</strong> 1995; e ainda, <strong>em</strong> outra obra <strong>de</strong> Geraldi, Portos <strong>de</strong> Passag<strong>em</strong>, editada<br />

pela primeira vez <strong>em</strong> 1991.<br />

Conforme o Quadro 9 e 10 do segundo capítulo (p.67 e 68), com exceção<br />

<strong>de</strong> D2, os <strong>de</strong>mais dossiês faz<strong>em</strong> alguma referência às práticas <strong>de</strong> uso da linguag<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

sala <strong>de</strong> aula. A gran<strong>de</strong> maioria dos dossiês arrola como os três eixos e outros como<br />

práticas lingüísticas. Os que se diferenciam são: D8 apresenta-os como “Domínio da<br />

língua oral”, “Domínio da leitura” e “Domínio da escrita”; D10, como práticas<br />

lingüísticas e D11 não explicita mas aborda-os. Isso <strong>de</strong>monstra que os acadêmicos<br />

receberam teoria básica sobre o ensino <strong>de</strong> língua materna, ainda que equivocadas,<br />

como ocorreu com D4 que aborda a <strong>de</strong>codificação, a compreensão, a interpretação e a<br />

retenção como estratégias <strong>de</strong> leitura e não como etapas do processo <strong>de</strong> leitura.<br />

Limitamos a coleta dos registros sobre a prática <strong>de</strong> leitura (Quadro 10, p.68)<br />

e algumas consi<strong>de</strong>rações são necessárias. D3, tanto na introdução do dossiê, quanto no<br />

planejamento das aulas aborda a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “aplicar estratégias <strong>de</strong> leitura” e<br />

reitera que o aluno precisa <strong>de</strong>senvolver essas estratégias, no entanto, nos relatórios das<br />

aulas isso não se comprova, ficando apenas na teoria. D6 também menciona a<br />

necessida<strong>de</strong> do professor “estabelecer estratégias <strong>de</strong> leituras <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula” e nos<br />

relatórios das aulas, A6 realiza ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pré-leitura, mostrando conhecimento<br />

teórico e prático. Esse bom <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> A6 acontece no EF, diferent<strong>em</strong>ente do EM<br />

(ver seção 3.5). Nesse contexto, po<strong>de</strong>mos observar uma incoerência entre os estágios<br />

nos dois níveis <strong>de</strong> ensino, haja vista que o estágio no EF foi realizado primeiro.<br />

3.4. Competências e habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura<br />

As competências e habilida<strong>de</strong>s (ou objetivos gerais e específicos) propostas<br />

para o estágio <strong>de</strong> regência supervisionado são apresentadas nos planos <strong>de</strong> aula. O<br />

estagiário atento as suas propostas <strong>de</strong>senvolverá uma aula com a intenção clara <strong>de</strong><br />

atingi-las e isso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá dos conteúdos, da metodologia <strong>de</strong>senvolvida, dos recursos<br />

utilizados, das ativida<strong>de</strong>s realizadas, da teoria subjacente à sua formação. Enfim, <strong>de</strong><br />

um processo coerente e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para o ensino/aprendizag<strong>em</strong>.<br />

Em relação às competências e habilida<strong>de</strong>s propostas pelos planos <strong>de</strong> aula<br />

(Quadro 11, p.69), fiz<strong>em</strong>os uma comparação entre o Ensino Fundamental e Médio dos<br />

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