dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
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quais pu<strong>de</strong>mos constatar que D6, D10 e D11 são <strong>completa</strong>mente diferentes e D1, D2,<br />
D4 e D5 são exatamente iguais. Os dossiês D8 e D9 não foram passíveis <strong>de</strong><br />
comparação entre os dois níveis <strong>de</strong> ensino: D8 só realiza aula específica <strong>de</strong> leitura para<br />
o Ensino Fundamental e D9 não traz os planos <strong>de</strong> aula <strong>em</strong> anexo e nos relatórios não<br />
foram relatadas as competências e habilida<strong>de</strong>s pretendidas. Nos dossiês D3 e D7<br />
aparec<strong>em</strong> algumas propostas <strong>em</strong> comum entre os dois níveis <strong>de</strong> ensino.<br />
Ao fazer um paralelo entre os onze dossiês, analisamos que a gran<strong>de</strong><br />
maioria <strong>de</strong>les aborda a leitura crítica como um objetivo pretendido para as aulas: D1,<br />
D3, D4, D5, D7, e D11 para os dois níveis <strong>de</strong> ensino, D6 só para o EF e D10 só para o<br />
EM. Com exceção <strong>de</strong> D2 e D8, os <strong>de</strong>mais abordam-na como competência/habilida<strong>de</strong><br />
pretendida, mas apenas D7, D8, D9, D10 e D11 a mencionam <strong>em</strong> suas teorias. E, são<br />
nas práticas dos estágios que <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> esse espírito crítico dos alunos, frente aos<br />
textos, por isso, esperamos encontrar ativida<strong>de</strong>s que propici<strong>em</strong> reflexão,<br />
posicionamento por parte dos alunos e não uma imposição por parte do<br />
acadêmico/estagiário. Porém, <strong>em</strong> dois dossiês, a prática se distancia <strong>de</strong>sse intuito. Em<br />
D1, foi solicitado para “que cada questão fosse lida por um aluno com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
corrigir as mesmas, verificando se havia na sala respostas diferentes a uma mesma<br />
questão e procurando fazer com que todos chegass<strong>em</strong> a uma conclusão comum.”<br />
Segundo D6, após a leitura e a interpretação “a estagiária fez a conclusão das idéias,<br />
unindo os vários pontos <strong>de</strong> vista”. Outros parec<strong>em</strong> aproximar o aluno para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse objetivo ao valorizar a exposição das opiniões, observável<br />
<strong>em</strong> D3. A4 também parece mediar essa intenção: foi “promovido um <strong>de</strong>bate sobre a<br />
influência que a TV po<strong>de</strong> causar no comportamento dos adolescentes: sexo, drogas,<br />
modismos, consumismo” e o acadêmico acredita que <strong>de</strong>ssa maneira o aluno possa “ter<br />
uma visão crítica <strong>de</strong> textos verbais e não verbais” oferecidos. A5 afirma<br />
categoricamente que os alunos “Fizeram a leitura crítica” no momento da<br />
interpretação da letra da música. Conforme A7, “conseguimos <strong>de</strong>senvolver as<br />
competências <strong>de</strong>sejadas, <strong>de</strong>spertando-lhes o senso crítico sobre a eficiência das<br />
campanhas educativas governamentais, b<strong>em</strong> como <strong>de</strong>senvolvendo a leitura crítica <strong>de</strong><br />
textos não verbais e verbais”. De acordo com A10: “Passo a passo, interagindo com os<br />
alunos, procuramos valorizar as opiniões e impressões, convergindo para uma leitura<br />
<strong>de</strong> posicionamento crítico perante os textos”.<br />
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