dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
121<br />
Os estagiários ao oferecer<strong>em</strong> “ativida<strong>de</strong>s diversificadas e diferenciadas da<br />
rotina” (D1); “criativas e contextualizadas trazendo a linguag<strong>em</strong> presente no cotidiano<br />
do aluno para a sala <strong>de</strong> aula” (D2); “uma aula interessante através <strong>de</strong> músicas,<br />
cartuns, charges, e diferentes textos” (D5); “ler também o material extralingüístico”<br />
(D7); “ilustrações <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> cartazes, para melhor visualização, e entendimento”<br />
(D9); “material pertinente e <strong>de</strong> agradável leitura, recheado <strong>de</strong> textos visuais que<br />
estimulavam a leitura crítica, e <strong>de</strong> textos escritos com t<strong>em</strong>as instigantes” (D10)<br />
distanciam-se <strong>de</strong> uma aula tradicional (todos prepararam o material, com exceção dos<br />
acadêmicos que estagiaram no CEEBJA - D8 e D9); todavia, também há<br />
manifestações sobre outras abordagens: “não sent<strong>em</strong> segurança <strong>em</strong> apenas interagir e<br />
enten<strong>de</strong>r; precisam <strong>de</strong> exercícios, textos para copiar entre outros” (D3); “Embora<br />
tivéss<strong>em</strong>os muito a transmitir [...]” e “É evi<strong>de</strong>nte que o atual mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ensino t<strong>em</strong><br />
falhas. A Maior <strong>de</strong>las é a liberda<strong>de</strong> e direitos <strong>em</strong> excesso dos alunos” (D4); “uma<br />
estagiária fez a conclusão das idéias, unindo os vários pontos <strong>de</strong> vista” (D6);<br />
“conseguimos passar os conteúdos e perceb<strong>em</strong>os que o básico foi captado por eles”<br />
(D8); ou um posicionamento mais consciente: as aulas “assumiram uma postura, na<br />
maioria das vezes, tradicionalista, apesar <strong>de</strong> conter umas nuances <strong>de</strong> concepção<br />
interacionista” (D10); ou ainda, a instabilida<strong>de</strong> entre as próprias práticas e os<br />
posicionamentos teóricos que ocorr<strong>em</strong> com D11.<br />
Em relação à avaliação (3.6.), constatamos por meio dos dossiês analisados,<br />
concepções que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as mais tradicionais como notas <strong>em</strong> questionários até<br />
concepções mais recentes que apontam para a avaliação “constante” e, a “avaliação<br />
diagnóstica”. Os acadêmicos <strong>de</strong>monstram um período <strong>de</strong> transição <strong>de</strong> concepções, por<br />
isso, muitas vezes se apresent<strong>em</strong> incoerentes.<br />
De acordo com a tese <strong>de</strong> Rodrigues (1991, p. 78), se os acadêmicos<br />
consi<strong>de</strong>raram que “avaliar significa verificar o quanto <strong>de</strong> informação o educando <strong>de</strong>teve<br />
a partir <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado trabalho. Então avaliar significa medir, pesar na balança”;<br />
se os acadêmicos consi<strong>de</strong>raram uma concepção do processo educativo como processo<br />
<strong>de</strong> crescimento, a avaliação passa a “verificar como o conhecimento está se<br />
incorporando no educando, e como modifica a sua compreensão <strong>de</strong> mundo e eleva a sua<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar da realida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> está vivendo” (i<strong>de</strong>m, op. cit). E, o autor<br />
acrescenta que este “conhecimento incorporado será capaz <strong>de</strong> ajudá-lo, não apenas a