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dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

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No plano <strong>de</strong> aula, D2 propõe: “Discussão informal: levantar impressões<br />

dos alunos sobre o texto” – isso <strong>de</strong>monstraria uma intencionalida<strong>de</strong> por parte <strong>de</strong> A2<br />

<strong>em</strong> ativar o conhecimento prévio dos alunos e estabelecer previsões sobre o texto se<br />

fosse realizada antes da leitura. Mas é uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida após a leitura e por<br />

meio da análise do relatório do EF, A2 parece ter alcançado seu objetivo pois “Os<br />

alunos i<strong>de</strong>ntificaram b<strong>em</strong> a realida<strong>de</strong>, o quotidiano, relacionando a história com<br />

acontecimentos vividos <strong>em</strong> nossa socieda<strong>de</strong>”. Em relação “as impressões dos alunos”,<br />

não fica claro realmente o pretendido por A2. Em outra aula, A2 cita como<br />

metodologia: “Apresentação das estratégias”, que não se realiza. Outra ativida<strong>de</strong> é<br />

“leitura silenciosa i<strong>de</strong>ntificando o vocabulário <strong>de</strong>sconhecido” e “Discussão sobre a<br />

impressão dos alunos e verificação do vocabulário”. Em relação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

vocabulário das aulas do EF, conforme A2<br />

“antes <strong>de</strong> consultarmos o dicionário perguntávamos aos alunos se algum <strong>de</strong>les<br />

saberia o significado da palavra. Alguns termos foram <strong>de</strong>finidos pela turma e<br />

outros nós explicamos através do próprio contexto e outros ainda com a ajuda do<br />

dicionário”.<br />

Perceb<strong>em</strong>os com essa ativida<strong>de</strong>, uma preocupação por parte <strong>de</strong> A2 com a<br />

contextualização do vocábulo, antes <strong>de</strong> recorrer ao dicionário.<br />

Uma ativida<strong>de</strong> que nós classificaríamos como estabelecer previsões sobre o<br />

texto foi <strong>de</strong>senvolvida com o EM: primeiro A2 coloca uma tira humorística no<br />

retroprojetor s<strong>em</strong> as falas nos balões e solicita aos alunos para que improvis<strong>em</strong> um<br />

diálogo e “surgiram várias idéias” e <strong>de</strong>pois coloca a mesma tira com o diálogo. A2 não<br />

menciona como estratégias <strong>de</strong> pré-leitura. Conforme vai apresentando os textos verbais<br />

e não-verbais - charge, duas histórias <strong>em</strong> quadrinhos, música, texto jornalístico -<br />

compara-os e, por ser sobre a mesma t<strong>em</strong>ática, o aluno aciona os conhecimentos que<br />

possui. O mesmo ocorre <strong>em</strong> outra aula, A2, antes <strong>de</strong> trabalhar com a letra <strong>de</strong> uma<br />

música, apresenta um texto narrativo com a mesma t<strong>em</strong>ática. Neste caso, a intenção <strong>de</strong><br />

A2, além <strong>de</strong> trabalhar o t<strong>em</strong>a é também os textos narrativo e dissertativo. E, tanto para<br />

o EF quanto para o EM foram feitos “alguns exercícios <strong>de</strong> interpretação e<br />

compreensão <strong>de</strong> texto”, mas A2 não aponta o aproveitamento por parte dos alunos.<br />

D3: no relatório do EF, um primeiro texto, não-verbal, é apresentado <strong>em</strong><br />

transparência e “cada aluno expôs sua opinião sobre o assunto <strong>de</strong> forma interativa, pois<br />

nós apenas ‘puxávamos’ as idéias e eles as concluíam”. Depois <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong>, outro<br />

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