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dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

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explica como se <strong>de</strong>u, apenas que foram trabalhadas “as dúvidas levantadas pelos<br />

alunos”; D2, antes <strong>de</strong> consultar o dicionário, questiona se algum aluno sabe o<br />

significado e “Alguns termos foram <strong>de</strong>finidos pela turma e outros nós explicamos<br />

através do próprio contexto e outros ainda com a ajuda do dicionário”; D5 trabalhou<br />

com o dicionário s<strong>em</strong> nenhuma menção à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inferência; D6 questiona os<br />

alunos se “a partir da leitura, não era possível tentar<strong>em</strong> <strong>de</strong>scobrir” o significado das<br />

palavras <strong>de</strong>sconhecidas e, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> discutido, “perceberam que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre o<br />

significado po<strong>de</strong> ser compreendido apenas com dicionário <strong>em</strong> mãos; o próprio<br />

contexto, às vezes, esclarece”; A7 “escreveu no quadro negro todas as palavras que os<br />

alunos sublinharam no texto e foi fazendo-os perceber o significado pelo contexto”.<br />

Esses dossiês representam práticas distintas, enquanto D1 e D5 recorr<strong>em</strong> ao dicionário,<br />

D2, D6 e D7 recorreram, inicialmente, a contextualização dos vocábulos.<br />

Os dossiês D7 e D10 explicitam nos relatórios que há estratégias <strong>de</strong> leitura<br />

e que os alunos po<strong>de</strong>m fazer uso. Estas foram expostas aos alunos como recursos para<br />

melhor realizar a leitura: conforme A7<br />

“a [estagiária] explicou as estratégias utilizadas no processo <strong>de</strong> leitura do texto.<br />

Foi questionando-os sobre como haviam lido o texto, se utilizaram algum recurso<br />

para ler, se foi <strong>de</strong> fácil compreensão, se tiveram que retornar <strong>em</strong> algum trecho<br />

para entendê-lo melhor etc”. [Além disso] “Finalizou esta parte dizendo-lhes que<br />

o texto não precisa ficar limpo, da maneira como lhes entregamos, que ele po<strong>de</strong><br />

ser marcado, sublinhado e conter anotações. Enfatizou que essas são estratégias<br />

importantes a ser<strong>em</strong> utilizadas no momento da leitura para que possamos<br />

compreen<strong>de</strong>r melhor o texto e não nos per<strong>de</strong>rmos na leitura”.<br />

Em D10, “Os estagiários apontaram algumas estratégias para a leitura<br />

<strong>de</strong>sses textos”, além disso, há <strong>em</strong> uma das apostilas fornecidas, um roteiro <strong>de</strong><br />

estratégias para a leitura <strong>de</strong> textos visuais, conforme já relatado acima <strong>em</strong> D10.<br />

Diante <strong>de</strong>sses dossiês e da relação <strong>de</strong> bibliografia fornecida por P1 e P2,<br />

perceb<strong>em</strong>os que os acadêmicos receberam (alguma) teoria sobre estratégias <strong>de</strong> leitura,<br />

mas n<strong>em</strong> todos aplicaram <strong>em</strong> seus estágios. Embora os acadêmicos <strong>de</strong> P1 apresent<strong>em</strong><br />

uma teoria b<strong>em</strong> mais concisa e um número menor <strong>de</strong> referências bibliográficas (Quadro<br />

19, p.80), são esses licenciandos que na prática realizam ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura,<br />

conforme os critérios estabelecidos na seção 2.2.3.5., <strong>em</strong> comparação com os<br />

acadêmicos <strong>de</strong> P2. Isso po<strong>de</strong> ser melhor visualizado pelo Quadro 20.

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