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dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

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Em relação aos documentos oficiais, estes não são mencionados pelo<br />

programa da disciplina. Apesar disso, estes documentos, principalmente os PCN, estão<br />

sendo apresentados aos acadêmicos e incorporados pela gran<strong>de</strong> maioria. É este mesmo<br />

documento que está ou estará <strong>em</strong> mãos <strong>de</strong> profissionais ou futuros profissionais da<br />

educação. A partir da elaboração dos PCN, vários posicionamentos foram expostos,<br />

como po<strong>de</strong>mos observar por meio dos autores arrolados a seguir.<br />

Para um dos estudiosos da linguag<strong>em</strong>, Costa (2000, p. 67), os PCN<br />

constitu<strong>em</strong> um gran<strong>de</strong> avanço para o ensino/aprendizag<strong>em</strong> <strong>de</strong> leitura e produção <strong>de</strong><br />

textos na educação básica (nível fundamental e médio) por propor<strong>em</strong> uma metodologia<br />

<strong>de</strong> enfoque enunciativo-discursivo a ser <strong>de</strong>senvolvido nas salas <strong>de</strong> aulas. Em<br />

conseqüência, quebram a concepção <strong>de</strong> ensino tradicional <strong>de</strong> língua materna <strong>de</strong> feitio<br />

normativo e conceitual.<br />

De acordo Pompílio et. al. (2000, p. 93-94) os PCN são “fundados <strong>em</strong><br />

concepções teóricas relativamente recentes e inovadoras” e por “ser<strong>em</strong> <strong>de</strong>stinados a um<br />

público heterogêneo <strong>de</strong> educadores <strong>em</strong> todo território nacional, <strong>de</strong>mandam, muitas<br />

vezes, práticas mediadoras que permitam uma discussão sobre o que neles se propõe”.<br />

Por isso, grupos <strong>de</strong> pesquisadores do curso <strong>de</strong> pós-graduação da PUC-SP se reuniram<br />

para discussão das propostas dos PCN e para elaboração <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> apoio aos textos<br />

dos PCN, b<strong>em</strong> como <strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação continuada <strong>de</strong> professores.<br />

Almeida (2000, p. 145), no artigo “Os PCNs e a formação pré-serviço: uma<br />

experiência <strong>de</strong> transposição didática no ensino superior”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a impl<strong>em</strong>entação dos<br />

PCN nos cursos <strong>de</strong> licenciatura. Segundo a autora, os futuros professores necessitam<br />

“<strong>de</strong> urgente atualização, sob pena <strong>de</strong> já saír<strong>em</strong> da universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fasados, tanto sob a<br />

perspectiva teórica quanto sob a prática.”<br />

Conforme Rojo (2000, p. 27), a elaboração e a publicação dos PCN<br />

representam “um avanço consi<strong>de</strong>rável nas políticas educacionais brasileiras <strong>em</strong> geral e,<br />

<strong>em</strong> particular, no que se refere aos PCNs <strong>de</strong> Língua Portuguesa, nas políticas<br />

lingüísticas contra o iletrismo e <strong>em</strong> favor da cidadania crítica e consciente”<br />

Já para Suassuna (1998, p.184), “o processo através do qual os PCNs foram<br />

propostos (ou impostos) não permitiu o confronto <strong>de</strong> interpretações e representações<br />

característico da produção <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong>. Não se <strong>de</strong>u o t<strong>em</strong>po, não se <strong>de</strong>marcou o<br />

espaço <strong>de</strong> elaboração da contrapalavra.” Para a mesma autora, os PCN apresentam<br />

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