14.06.2013 Views

dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

conhecimento prévio; conhecimento lingüístico; conhecimento textual; esqu<strong>em</strong>as;<br />

informação visual e não-visual; objetivos <strong>de</strong> leitura.<br />

O conhecimento que t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> nossas mentes é <strong>de</strong>nominado por Smith<br />

(1999) <strong>de</strong> teoria do mundo, constant<strong>em</strong>ente modificada, elaborada:<br />

é um mo<strong>de</strong>lo do mundo intrincadamente organizado e internamente<br />

consistente, construído como resultado da experiência, não da instrução,<br />

e integrado <strong>em</strong> um todo coerente como resultado <strong>de</strong> uma permanente<br />

aprendizag<strong>em</strong> e pensamento adquiridos com total <strong>de</strong>senvoltura (op. cit.<br />

p.73).<br />

Essa <strong>de</strong>finição feita por Smith caracteriza o conhecimento <strong>de</strong> mundo como<br />

sendo organizado, consistente, integrado coerent<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong> constantes alterações.<br />

Sab<strong>em</strong>os muito do que nos foi instruído, mas sab<strong>em</strong>os muito mais do que nos foi<br />

ensinado, conhecimentos <strong>de</strong> mundo que po<strong>de</strong>m ser adquiridos tanto formal quanto<br />

informalmente.<br />

Smith (1999) justifica o porquê da utilização do termo teoria. Para ele, a<br />

teoria do mundo possui três características s<strong>em</strong>elhantes às teorias científicas: sintetizar<br />

a experiência; proteger-se da perplexida<strong>de</strong>, ou seja, encontrar o sentido do mundo para<br />

interpretar novos dados; prever o futuro. De acordo com o autor, os cientistas “lutam<br />

para sintetizar os seus dados da melhor maneira possível, lutam por afirmações das<br />

regularida<strong>de</strong>s e das invariabilida<strong>de</strong>s que parec<strong>em</strong> existir na base dos eventos<br />

experimentais” (p. cit. p.74); “precisam ter teorias é para encontrar sentido do mundo<br />

on<strong>de</strong> viv<strong>em</strong>, para interpretar novos dados que estão para vir. Os eventos que os<br />

cientistas não po<strong>de</strong>m relacionar com as suas teorias simplesmente não faz<strong>em</strong> sentido<br />

para eles” (p.75); “usam as suas teorias para elaborar hipóteses que serv<strong>em</strong> <strong>de</strong> base para<br />

as futuras experiências” (p.76). Assim, é a nossa teoria para encontrar sentido no<br />

mundo.<br />

Para a compreensão <strong>de</strong> um texto, faz<strong>em</strong>os uso <strong>de</strong> conhecimento prévio da<br />

teoria do mundo que possuímos. Caso o assunto <strong>de</strong> um texto nos seja totalmente<br />

estranho, não possuímos conhecimento prévio relevante para compreendê-lo, nos<br />

faltou, portanto, teoria <strong>de</strong> mundo ou conhecimento <strong>de</strong> mundo (ou conhecimento<br />

enciclopédico).<br />

12

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!