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CAPA EIA PARNAIBA-CACHOEIRA.cdr - Ibama

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A ordenação econômica obtida para a construção dos aproveitamentos dessa divisão de<br />

quedas é a seguinte: Uruçuí, Ribeiro Gonçalves, Castelhano, Cachoeira, Estreito, Taboa,<br />

Canto do Rio e Taquara.<br />

A Figura 3.2-9, apresentada na sequência anterior, ilustra a divisão de queda dos<br />

aproveitamentos relacionados no quadro precedente, correspondente à alternativa<br />

escolhida.<br />

3.2.5. Estudos de Viabilidade<br />

Os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Sócio-Ambiental do AHE Cachoeira<br />

objetivaram a definição das características básicas do empreendimento, tais como: o nível<br />

d’água normal no reservatório, a posição do eixo do barramento, a queda aproveitável, a<br />

potência instalada e o número de unidades geradoras, entre outras, que propiciam o<br />

aproveitamento de energia elétrica mais econômico e ambientalmente menos impactante do<br />

recurso hídrico disponível.<br />

Além de permitir a otimização do projeto, os estudos realizados forneceram subsídios aos<br />

Estudos de Impacto Ambiental – <strong>EIA</strong> aqui apresentados e à preparação do Relatório de<br />

Impacto Ambiental – RIMA, objeto de relatório específico. Por outro lado, os estudos e<br />

levantamentos realizados para diagnóstico de impactos ambientais foram levados em conta<br />

na formulação de alternativas de eixo e de arranjo, de modo a obter soluções de menor<br />

impacto.<br />

Posteriormente à conclusão dos Estudos de Viabilidade, o Operador Nacional do Sistema<br />

Elétrico – ONS contratou estudo de consistência e reconstituição de séries de vazões para<br />

aproveitamentos hidrelétricos, contemplando a bacia do rio Parnaíba. Desse estudo<br />

resultaram as séries de vazões médias mensais para o período de 1931 a 2005 da UHE Boa<br />

Esperança e dos AHEs inventariados do rio Parnaíba: Ribeiro Gonçalves, Uruçuí,<br />

Cachoeira, Estreito e Castelhano. Em razão das alterações feitas nas séries de vazões<br />

médias mensais na bacia do rio Parnaíba, os estudos energéticos foram revisados<br />

utilizando-se as novas séries de vazões médias mensais.<br />

As características finais do empreendimento resultantes destes estudos são as<br />

apresentadas no presente relatório.<br />

3.2.6. Descrição do Empreendimento<br />

3.2.6.1. Localização<br />

O AHE Cachoeira será implantado na Região Nordeste do Brasil, no curso do rio Parnaíba,<br />

imediatamente a jusante da foz do riacho Grande e a montante do riacho Surucuju, nos<br />

municípios de Floriano (PI) e Barão de Grajaú (MA), no local de coordenadas 6º 45’ 10” de<br />

latitude sul e 43º 04’ 53” de longitude oeste. A área da bacia contribuinte nesse local é de<br />

140.277 km 2 .<br />

O acesso ao local do empreendimento pode ser feito por ambas as margens do rio, há ponte<br />

rodoviária ligando os municípios de Floriano e Barão de Grajaú. Pela margem direita do rio<br />

Parnaíba (Estado do Piauí), o acesso ao local do empreendimento se faz a partir da cidade<br />

de Floriano por estradas municipais em condições precárias. Segue-se para montante<br />

margeando o rio, em direção a uma olaria, e a seguir, em direção à localidade de Cachoeira,<br />

percorrendo-se uma extensão aproximada de 5 km.<br />

Pela margem esquerda (Estado do Maranhão), o acesso ao local se faz a partir da cidade<br />

de Barão do Grajaú. Segue-se pela estrada federal BR-230 em direção à cidade de São<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>CACHOEIRA</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume I – Estudos Preliminares 3-19

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