CAPA EIA PARNAIBA-CACHOEIRA.cdr - Ibama

3.3. ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS E ANÁLISE COMPARATIVA
3.3.1. Considerações Gerais
O Plano Decenal de Expansão de Energia 2008/2017 apresenta um cenário para a
expansão da geração e das principais interligações entre os subsistemas no período
2008/2017, de forma a atender à carga projetada de energia elétrica.
O parque de geração ali proposto para os próximos dez anos segue critérios de segurança
de suprimento e de minimização dos custos de expansão esperados 1 , de forma
ambientalmente sustentável.
A capacidade instalada por tipo de usina do parque gerador existente do Setor Elétrico
Brasileiro – SEB em 31/12/2007 é apresentada no Quadro 3.3-1 a seguir.
Quadro 3.3-1. Capacidade Instalada do Setor Elétrico Brasileiro
Fonte Número de Usinas
Projeto Parnaíba AHE CACHOEIRA EIA - Estudos de Impacto Ambiental
Volume I – Estudos Preliminares 3-46
Capacidade Instalada
(MW)
Hidrelétrica 669 76.400 71,2
Gás 108 11.344 10,6
Petróleo 596 4.475 4,2
Biomassa 289 4.113 3,8
Nuclear 2 2.007 1,9
Carvão Mineral 7 1.415 1,3
Eólica 16 247 0,2
Potência Instalada 1.687 100.001 93,2
Importação Contratada (1) 7.250 6,8
Potência Disponível 107.251 100,0
(1) Paraguai Itaipu - 7.000 MW; Paraguai ANDE - 50 MW; Venezuela - 200 MW.
Fonte: MME / EPE, 2008.
O Plano prevê um acréscimo de 38% na oferta de geração hidrelétrica no período 2008-
2017, totalizando 117,5 GW no final desse período, mantendo a predominância na
exploração de recursos hídricos. Isto decorre da alta competitividade econômica do
potencial hidrelétrico. Além disso, os reservatórios das hidrelétricas, dentro da ótica de usos
múltiplos da água, possibilitam que tais empreendimentos sejam considerados com inserção
regional.
A participação hidrelétrica, fonte primária comum para a geração de energia elétrica no
Brasil, cairá dos atuais 71 % da capacidade instalada em Dez./2007 (Quadro 3.3-1) para
cerca de 67%, considerando os acréscimos devidos aos empreendimentos em construção e
outorga, conforme indicado no Quadro 3.3-2 a seguir.
1 - Compostos pelos investimentos, inclusive socioambientais, em novas usinas e em linhas de transmissão, bem
como pelos custos de operação.
(%)