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rachel freire barrón torrez centralidade na cidade ... - Ippur - UFRJ

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da Tijuca até a rua Marquês de Sapucaí. Desse ponto, no sentido norte - sul, o limite foi dado<br />

por uma reta até o cais do porto, <strong>na</strong> altura do Armazém 12” 218 .<br />

Inter<strong>na</strong>mente a essa região delimitou-se o chamado C.B.D. ou Área Central de<br />

Negócios, denomi<strong>na</strong>do por Duarte (1967) de Núcleo Central. Este se apresentaria como “um<br />

núcleo mais homogêneo, mais majestoso (...) definido como de maior intensidade funcio<strong>na</strong>l,<br />

representado pelo perímetro contido pelas Praças Quinze e Tiradentes, Mauá e Cinelândia (...)<br />

vestígio da função de capital federal que a <strong>cidade</strong> possuiu até 1960” 219 . Segundo Duarte, o<br />

Núcleo Central se delimitaria pelo eixo da Avenida Rio Branco, e seus limites incluem grosso<br />

modo “Praça Mauá, Rua Acre, Marechal Floriano, Av. Passos, Praça Tiradentes, Rua da<br />

Carioca, Rua Se<strong>na</strong>dor Dantas, Praça Mahatma Ghandi, Av. Presidente Wilson, Av. Antônio<br />

Carlos, Rua Primeiro de Março, Rua Dom Gerardo” 220 .<br />

Teríamos, assim, em primeiro lugar, o núcleo central, em que a incidência de<br />

múltiplas funções determi<strong>na</strong> o trecho de máxima complexidade situado entre as<br />

praças Quinze e Tiradentes, Mauá e Cinelândia. Envolvendo esse núcleo, uma zo<strong>na</strong><br />

periférica, com fluidez de fronteiras resultado de distintas situações. Para além desta<br />

zo<strong>na</strong>, considerada de amortecimento, existiria uma outra, degradada ou de<br />

obsolescência, cujo mais claro elemento de delimitação inicial estava <strong>na</strong> Praça da<br />

República (RABHA, op.cit., p. 20).<br />

Outros autores que possuem como objeto de estudo o centro da <strong>cidade</strong> lhe atribuem<br />

diferentes recortes geográficos, a partir de definições e conceituações sobre o centro, como<br />

Vaz & Silveira (1994):<br />

Consideramos como área central da <strong>cidade</strong> do Rio de Janeiro o trecho que<br />

corresponde à II Região Administrativa [todo o bairro Centro], englobando a Área<br />

Central de Negócios, a qual concentra as funções de centro comercial,<br />

administrativo, bancário fi<strong>na</strong>nceiro, artístico-cultural e de informações, e os seus<br />

arredores imediatos, onde se encontram áreas de pequeno comércio e residenciais.<br />

Esse é o menor recorte da Área Central do Rio de Janeiro e contém, além do Centro,<br />

os bairros da Lapa, Fátima e Cruz Vermelha. [...] Essa área corresponde ao centro<br />

histórico da <strong>cidade</strong>, que se formou do século XVI até o XIX e se vem renovando ao<br />

longo do século XX (Vaz; SILVEIRA, op.cit., p. 99).<br />

Os atributos de <strong>centralidade</strong> apontados por Duarte, que definiam a individualidade do<br />

espaço central no contexto metropolitano, e o apresentava como “principal centro político e<br />

218 Duarte, 1967, apud RABHA, 2006, p. 211. Para uma melhor visualização dos limites da área central<br />

propostos pelos decretos oficiais e por Duarte, ver o trabalho de Rabha (2006) que se propôs a fazer uma estudo<br />

minucioso sobre o centro da <strong>cidade</strong> do Rio de Janeiro.<br />

219 RABHA, loc. cit.<br />

220 RABHA, loc. cit.

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