rachel freire barrón torrez centralidade na cidade ... - Ippur - UFRJ
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158<br />
Gráfico 1<br />
Fonte: Sinopse Estatística do Ensino Superior – Graduação 2002 – MEC/INEP.<br />
Dados tabulados pela autora.<br />
No Brasil, desde a década de 1980, e principalmente nos anos 90, o setor privado de<br />
ensino superior vem logrando êxito no seu processo de expansão. De acordo com dados do<br />
INEP, “segundo o Censo do Ensino Superior, em 2000, havia 1.180 instituições de ensino<br />
superior. De cada dez instituições, oito eram privadas e duas públicas, estas últimas divididas<br />
entre federais, estaduais e municipais” 363 . A<strong>na</strong>lisando os dados sobre a evolução do número<br />
de IES, entre as décadas de 1980-1998, verifica-se o aumento do número de instituições da<br />
rede de ensino superior privado em relação às instituições públicas, principalmente após<br />
1995 364 , e a sua concentração <strong>na</strong> região Sudeste do país. Além do surgimento de<br />
estabelecimentos isolados, aponta-se o reconhecimento de faculdades e centros universitários<br />
em Universidades, legitimando o aumento destas últimas.<br />
De acordo com os dados do Censo de Educação do MEC (2002), verifica-se o<br />
aumento absoluto de IES no Brasil, totalizando 664 estabelecimentos criados. Em 1998,<br />
somavam-se 973; já em 2002, são totalizadas 1.637 IES. Destacam-se os dados referentes ao<br />
363<br />
Idem.<br />
364<br />
Em meados da década de 1990, tem-se a promulgação da nova legislação para a educação superior, com a<br />
facilitação da abertura e do reconhecimento de novas instituições universitárias e a extinção da obrigatoriedade<br />
da instituição privada sem fins lucrativos. Tal reforma da educação superior, com destaque para o Decreto n.º 06,<br />
de 19 de agosto de 1997, enquadra-se no cenário ideológico neoliberal, já que as universidades transferiram a<br />
vocação empresarial para o contexto educacio<strong>na</strong>l.