rachel freire barrón torrez centralidade na cidade ... - Ippur - UFRJ
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bares, restaurantes e feiras, dentre os quais se destacam: os centros culturais Paço Imperial, <strong>na</strong><br />
Praça XV; o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), a Fundação Casa França Brasil e o<br />
Espaço Cultural Correios e Telégrafos, <strong>na</strong> Rua Visconde de Itaboraí; o Museu da Imagem e<br />
do Som (MIS) e o Museu Histórico Nacio<strong>na</strong>l, equipamento recentemente restaurado<br />
(setembro de 2004), <strong>na</strong> Praça Marechal Âncora e Av. General Justo, respectivamente; e os<br />
bares e restaurantes no Arco do Teles e nos sobrados das travessas do Comércio e do Tinoco,<br />
<strong>na</strong>s ruas dos Mercadores e do Mercado.<br />
As políticas de revitalização da área central postas em marcha pelo governo e suas<br />
parcerias do setor empresarial favorecem a organização comercial, <strong>na</strong> medida em<br />
que restituem as dinâmicas econômica e cultural que estabelecem nexos<br />
convergentes para esta área. O centro dos dias atuais, <strong>na</strong> sua heterogeneidade<br />
inter<strong>na</strong>, oferece cultura, comércio, serviços e lazer, buscando resgatar a imagem dos<br />
anos 50, ou do tempo da Corte, quando tudo acontecia no centro. Dentro do<br />
quadrilátero histórico, (...) o comércio se beneficia desta vida nova que se tenta<br />
imprimir, recuperando as fachadas e a imagem urba<strong>na</strong> através de algumas<br />
referências como uma confeitaria, uma chapelaria, um empório de vinhos e<br />
importados, enfim, um comércio especializado e que tem a marca de símbolos<br />
cariocas vinculados ao centro histórico (PACHECO, op.cit., p.2).<br />
Além dos novos usos ligados ao turismo cultural (visitas a bibliotecas, espaços e<br />
centros culturais e religiosos, etc.), são apontados os novos empreendimentos no setor de<br />
serviços, como os serviços avançados materializados nos edifícios “inteligentes”, as<br />
universidades particulares e a consolidação do que denomi<strong>na</strong>mos Pólo Comercial de Luxo,<br />
formado por lojas de griffe do ramo do vestuário, bolsas e sapatos.<br />
Cultural Banco do Brasil, Fundição Progresso, entre outros), que atraem uma nova clientela, anteriormente<br />
usuária quase exclusiva dos equipamentos da Zo<strong>na</strong> Sul. O ressurgimento das atividades de cultura e lazer <strong>na</strong><br />
Área Central é acompanhada do movimento do comércio dirigido a essa nova clientela. [...] Essa revitalização,<br />
no entanto, é de <strong>na</strong>tureza diferente da dos movimentos anteriores de desenvolvimento, pois não implica nem a<br />
expansão física horizontal nem a vertical; pelo contrário, seus pontos de destaque privilegiam a recuperação de<br />
estruturas físicas antigas” (VAZ, 1994, p.96).