20.04.2013 Views

Construção do conhecimento agroecológico - Ministério do ...

Construção do conhecimento agroecológico - Ministério do ...

Construção do conhecimento agroecológico - Ministério do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

lizaram visitas para conhecer unidades de SAFs na Bahia, o que fez com que<br />

ficassem ainda mais anima<strong>do</strong>s a criar e experimentar novas práticas.<br />

Desde o início, decidiu-se priorizar a utilização de sementes nos<br />

experimentos em vez de mudas, de mo<strong>do</strong> que houvesse uma melhor<br />

adaptação aos diferentes locais. A utilização de sementes de árvores<br />

nativas ocorreu em to<strong>do</strong>s os experimentos e com isso as trocas de sementes<br />

entre os experimenta<strong>do</strong>res eram constantes durante as atividades<br />

e encontros <strong>do</strong> grupo.<br />

Com o passar <strong>do</strong> tempo, o grupo percebeu que não estava trabalhan<strong>do</strong><br />

apenas com experimentos adensa<strong>do</strong>s (SAFs), mas com sistemas <strong>agroecológico</strong>s<br />

mais amplos. A partir dessa percepção, decidiram se denominar<br />

como um grupo <strong>agroecológico</strong> e não apenas agroflorestal. Nesse momento,<br />

novas pessoas entraram no grupo, e começou-se a discutir formas de divulgação<br />

da experiência por meio de cartilhas, folder e vídeos.<br />

No final de 2002, ocorreu o II Seminário <strong>do</strong> AEMSAS na comunidade<br />

de Santa Terezinha, em Sobrália. Definiu-se nesse seminário a estratégia de<br />

divulgação <strong>do</strong> grupo, por meio de oficinas regionais sobre Agroecologia,<br />

de um vídeo sobre a experiência e folder falan<strong>do</strong> <strong>do</strong> grupo e de SAFs.<br />

Com a definição em 2002 de que o AEMSAS não era um grupo só volta<strong>do</strong><br />

para SAFs, e com o acúmulo <strong>do</strong> grupo na discussão sobre Agroecologia,<br />

identificou-se a pouca experimentação com animais na linha agroecológica.<br />

Em 2003, durante o III Seminário <strong>do</strong> AEMSAS, no assentamento Barro Azul,<br />

planejou-se a criação <strong>do</strong> projeto Experimentação e Difusão de Sistemas<br />

Agroecológicos, <strong>do</strong> Programa Mutirão Pela Segurança Alimentar e Nutricional<br />

(Prosan), para a compra de cabras com o objetivo de iniciar experiências<br />

com criação animal agroecológica. Nesse mesmo ano, aconteceu o I Encontro<br />

<strong>do</strong> AEMSAS sobre criação animal em Santa Terezinha, onde já havia experiências<br />

com criação de bovinos usan<strong>do</strong> homeopatia.<br />

O projeto para a experimentação com cabras foi aprova<strong>do</strong> e inicia<strong>do</strong><br />

em 2005, quan<strong>do</strong> foram definidas as cinco famílias <strong>do</strong> grupo que receberiam<br />

um lote de quatro cabras e um bode cada uma. Além das cabras, constava<br />

no projeto a compra de arame para cercas e cochos para alimentação.<br />

Dessas cinco famílias, duas já possuíam certa experiência com cabras, o que<br />

aju<strong>do</strong>u muito nas visitas de troca de experiências entre elas. Ficou estabeleci<strong>do</strong><br />

no grupo que as famílias que receberam os primeiros lotes de animais<br />

teriam o compromisso de repassar para outras famílias a mesma quantidade<br />

de animais (quatro fêmeas e um macho).<br />

160<br />

<strong>Construção</strong> <strong>do</strong> Conhecimento Agroecológico

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!