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Construção do conhecimento agroecológico - Ministério do ...

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agricultores(as) agricultores(as)<br />

Porém, muitas vezes esses processos de intercâmbio parecem se restringir<br />

a visitas técnicas, não estan<strong>do</strong> claro quais são os instrumentos meto<strong>do</strong>lógicos<br />

que as entidades têm utiliza<strong>do</strong> para promover esses eventos formativos. Nessa<br />

perspectiva, abriu-se um importante campo de debate sobre como aperfeiçoar<br />

e qualificar os fluxos de comunicação entre agricultores(as), visan<strong>do</strong> à geração<br />

e disseminação de novos <strong>conhecimento</strong>s, bem como sobre o papel das organizações<br />

de assessoria nesses processos.<br />

O lugar <strong>do</strong>s(as) agricultores(as) nos modelos de intervenção<br />

Pode-se observar que na maioria das experiências apresentadas as organizações<br />

têm feito investimentos importantes em processos de formação<br />

ou assessoria a agricultores e agricultoras enquanto ação estratégica para<br />

a geração e difusão <strong>do</strong> <strong>conhecimento</strong> <strong>agroecológico</strong>. A análise desses processos<br />

permite identificar tanto a forma de organização <strong>do</strong> <strong>conhecimento</strong><br />

quanto o modelo de intervenção das organizações em termos de promoção<br />

da Agroecologia. Para efeito de síntese desses processos formativos, destacamos<br />

alguns elementos para análise e debate:<br />

O primeiro aspecto importante tem a ver com o público-alvo <strong>do</strong>s processos<br />

de assessoria e/ou formação. Os relatos mostram que existe uma<br />

variedade de critérios para a escolha desse público ou das pessoas que<br />

tomarão parte das ações de geração e difusão <strong>do</strong> <strong>conhecimento</strong>.<br />

Algumas entidades de assessoria têm como público-alvo o quadro de<br />

associa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s STRs e organizações a eles vinculadas, o que reflete as relações<br />

estabelecidas na própria origem daquelas entidades. Ou seja, a participação<br />

nos sindicatos ou organizações adjacentes é um critério básico para a<br />

escolha das pessoas que passarão pelos processos formativos. Isso pode se<br />

dar pela manifestação espontânea de grupos de agricultores quanto ao seu<br />

interesse em participar das iniciativas agroecológicas ou por meio de critérios<br />

de seleção previamente defini<strong>do</strong>s entre as organizações representativas<br />

e as equipes de assessoria técnica.<br />

Houve, porém, casos em que as próprias iniciativas <strong>do</strong>s grupos de<br />

agricultores <strong>agroecológico</strong>s deram origem a organizações <strong>do</strong> tipo cooperativista,<br />

no entorno das quais passou a se organizar to<strong>do</strong> o processo<br />

de construção e difusão <strong>do</strong> <strong>conhecimento</strong>, além, é claro, da estruturação<br />

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<strong>Construção</strong> <strong>do</strong> Conhecimento Agroecológico

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