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Construção do conhecimento agroecológico - Ministério do ...

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Figura 1<br />

1ª fase 2ª fase 3ª fase<br />

Ênfase na busca e adaptação<br />

de tecnologias como<br />

estratégia de desenvolvimento<br />

da agricultura familiar.<br />

Intervenções segun<strong>do</strong> a<br />

lógica da disseminação<br />

tecnológica, com transferência<br />

de saber <strong>do</strong>s técnicos<br />

para os agricultores.<br />

Intervenções a partir da<br />

leitura (diagnóstico) da<br />

realidade e identificação<br />

de problemas e temas<br />

prioritários, para além das<br />

questões tecnológicas.<br />

Experimentação e visão<br />

mais integrada das práticas<br />

agroecológicas nas<br />

propriedades e no seu<br />

contexto.<br />

dagens meto<strong>do</strong>lógicas, passan<strong>do</strong> da primeira para a segunda fase. No<br />

momento atual, há o desafio de se passar da segunda para a terceira<br />

fase. Por se tratar de um processo dinâmico, essas abordagens evoluem<br />

à medida que são supera<strong>do</strong>s e reinventa<strong>do</strong>s os modelos de intervenção<br />

das organizações.<br />

Ao analisarmos os textos das sistematizações, é possível visualizar uma<br />

diversidade de caminhos e de escolhas feitas pelas organizações na promoção<br />

da Agroecologia que, em maior ou menor grau, confirmam a tendência<br />

enunciada na figura 1. Ao mesmo tempo, as sistematizações apresentadas<br />

expressam claramente os dilemas envolvi<strong>do</strong>s nessa transformação. Como fazer<br />

da Agroecologia um processo social de mudança e, portanto, de construção<br />

de novos saberes e novas práticas? Como superar o modelo de intervenção<br />

vertical, pauta<strong>do</strong> na transferência de saberes (<strong>do</strong>s técnicos para os agricultores<br />

ou de agricultores mais qualifica<strong>do</strong>s para os menos qualifica<strong>do</strong>s)?<br />

As sistematizações oferecem ainda pistas importantes que podem ajudar<br />

a responder essas questões. Parece evidente que as organizações estão<br />

em busca de modelos de intervenção onde o fluxo de <strong>conhecimento</strong> ocorra<br />

de forma mais horizontalizada. Então a análise das sistematizações deve<br />

indicar não apenas o quanto as organizações estão mais próximas ou mais<br />

distantes de um modelo desse tipo e sim os aprendiza<strong>do</strong>s que elas oferecem<br />

para a construção desse modelo.<br />

24<br />

Abordagem sistêmica.<br />

Agroecologia considerada<br />

como processo social.<br />

Intervenções na forma de<br />

facilitação de processos.<br />

Valorização <strong>do</strong>s fluxos de<br />

saber entre os próprios<br />

agricultores para a geração<br />

de <strong>conhecimento</strong>s<br />

<strong>agroecológico</strong>s.<br />

<strong>Construção</strong> <strong>do</strong> Conhecimento Agroecológico

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