Construção do conhecimento agroecológico - Ministério do ...
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ári<strong>do</strong>; crédito; acesso a merca<strong>do</strong>s; sistemas de produção; barragem subterrânea;<br />
renda não–agrícola; e monitoramento. A idéia inicial era, por meio<br />
desses momentos de capacitação, nivelar os <strong>conhecimento</strong>s <strong>do</strong>s(as) técnicos(as)<br />
acerca <strong>do</strong>s conceitos e conteú<strong>do</strong>s de importância na Agroecologia.<br />
Ainda durante a fase de preparação <strong>do</strong> I Encontro de Formação em<br />
Agroecologia da Rede, o grupo decidiu mudar a orientação original, fragmentada<br />
em temas, para uma abordagem mais integra<strong>do</strong>ra, ten<strong>do</strong> o tema<br />
da transição agroecológica <strong>do</strong>s agroecossistemas como eixo orienta<strong>do</strong>r e<br />
organiza<strong>do</strong>r <strong>do</strong> processo de formação. Assim as diferentes temáticas seriam<br />
integradas à medida que fossem surgin<strong>do</strong> das experiências das entidades,<br />
segun<strong>do</strong> o enfoque da transição agroecológica. Seria aborda<strong>do</strong>, por<br />
exemplo, como o crédito vem favorecen<strong>do</strong> a transição agroecológica <strong>do</strong>s<br />
agroecossistemas de uma determinada região de atuação de uma entidade<br />
da rede.<br />
Além de empregar uma abordagem mais integra<strong>do</strong>ra, optou-se por<br />
romper com a lógica de aprendizagem centrada no acúmulo de uma ou<br />
mais entidades. O processo de formação foi então reorienta<strong>do</strong> para a<br />
interação entre as diversas experiências e os diferentes acúmulos<br />
institucionais. O foco <strong>do</strong>s eventos, ao possibilitar o diálogo entre as experiências<br />
das entidades, passou então a ser a aprendizagem mútua e<br />
essas experiências, por sua vez, se constituíram na base pedagógica para<br />
alimentar o debate.<br />
O processo de aprendizagem também deixou de ter o foco dirigi<strong>do</strong><br />
para a capacitação de técnicos(as) das entidades para assumir um caráter<br />
continua<strong>do</strong> e cumulativo volta<strong>do</strong> para fortalecer as capacidades<br />
institucionais. Dessa forma, cada entidade tem a responsabilidade de dar<br />
continuidade a seus processos internos de reflexão meto<strong>do</strong>lógica a partir<br />
<strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s debati<strong>do</strong>s nos eventos<br />
coletivos da rede.<br />
Exercício de modelização de agrossistema<br />
durante o I Encontro de Formação em<br />
Agroecologia<br />
62<br />
A partir dessa nova concepção,<br />
houve um esforço coletivo de preparação<br />
<strong>do</strong>s encontros de formação em<br />
Agroecologia. Não só a(s) entidade(s)<br />
anfitriã(s), mas todas as entidades da<br />
rede assumiam tarefas, que envolviam<br />
sobretu<strong>do</strong> a elaboração de exercícios<br />
de análise sobre a sustentabilidade <strong>do</strong>s<br />
agroecossistemas locais e de sistema-<br />
<strong>Construção</strong> <strong>do</strong> Conhecimento Agroecológico