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SEGUNDA PARTE Minas Indígena - Instituto ANTROPOS

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Reilson (16) – filho<br />

Denilson (10) – filho<br />

Lorena (07) – filha<br />

10. Almir (28) – pai<br />

Edileuza (21) – mãe<br />

Rodrigo (05) – filho<br />

Augusto (03) – filho<br />

Catiana (02) – filha<br />

Mariana (11 meses) – filha<br />

2. João Izabel (63) – pai<br />

Dilson (25) – filho<br />

Franço (14) – filho<br />

Fazenda São José – Fundinho<br />

(01 indivíduo / 01 família)<br />

<strong>Minas</strong> <strong>Indígena</strong> 137<br />

1. José Cândido (Zé Candinho 82) – viúvo<br />

8.1.3. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E SITUAÇÃO TERRITORIAL<br />

O Capão do Zezinho, principal concentração do grupo, se localiza no município de<br />

Martinho Campos, na margem esquerda do Rio Pará, região centro-oeste do Estado, a 15<br />

km do povoado de Ibitira, que por sua vez dista 180 km de Belo Horizonte e outros 15 km<br />

da cidade de Martinho Campos. Portanto, o vilarejo Kaxixó está a 195 km da capital do<br />

Estado. A estrada que liga o vilarejo a Ibitira apresenta um bom estado de conservação<br />

sendo facilmente transitável.<br />

O Capão do Zezinho consiste num pequeno vilarejo, com casas de alvenaria, água<br />

encanada e energia elétrica. Boa parte dos moradores dispõe de aparelhos de televisão e<br />

alguns até de antena parabólica. Toda a região é bem arborizada, havendo no vilarejo<br />

grande quantidade de árvores frutíferas. Um templo católico está sendo construído no<br />

centro, ao lado das duas únicas construções que não são de alvenaria: o Rancho ou Casa de<br />

Ritual e o rancho de festas, ambos cobertos de capim e sem paredes. O primeiro é<br />

destinado às suas danças tradicionais e missas, enquanto o segundo é destinado aos festejos<br />

e comemorações. Neste vilarejo têm ainda um edifício para funcionamento de uma escola,<br />

mas entretanto se encontra desativado. Nas proximidades do Capão do Zezinho há outros<br />

três lugarejos de posse dos Kaxixó, que é a Fazenda Criciúma, Pindaíba e Fundinhos, estes<br />

dois últimos na Fazenda São José.<br />

Os Kaxixó não possuem território demarcado, estando entre os grupos de Terras<br />

<strong>Indígena</strong>s a Identificar – conforme classificação do ISA (internet). Agora oficialmente<br />

reconhecidos como grupo étnico, seu próximo passo e principal luta é exatamente pela<br />

conquista de suas terras tradicionais, hoje sob posse de vários fazendeiros. Reivindicam<br />

uma área de 27.150 ha. (Mattos, 2000b.19), enquanto atualmente ocupam apenas 35,28<br />

hectares da seguinte forma distribuídos (Caldeira, 1999.30):

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