SEGUNDA PARTE Minas Indígena - Instituto ANTROPOS
SEGUNDA PARTE Minas Indígena - Instituto ANTROPOS
SEGUNDA PARTE Minas Indígena - Instituto ANTROPOS
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Minas</strong> <strong>Indígena</strong> 138<br />
LOCALIDADE MEDIDA SITUAÇÃO FUNDIÁRIA<br />
Capão do Zezinho (famílias Parte da terra regularizada Escritura em nome de<br />
de Edileuza, Ida, Geni,<br />
Geraldo, Nivandro e Djalma)<br />
Capão do Zezinho (famílias<br />
de Vó Chica, Zezinho,<br />
Divino, Zico, Pedro Maria e<br />
Pedro Baixinho)<br />
Fazenda Criciúma (família<br />
de D. Antonieta)<br />
Pindaíba<br />
(Zé Candinho)<br />
Fundinho<br />
(Marreco)<br />
Fundinho<br />
2,28 hectares<br />
Aproximadamente<br />
2 hectares<br />
(João Izabel)<br />
TOTAL 35,28 hectares<br />
Djalma Vicente de Oliveira<br />
Terra Devoluta<br />
01 hectare Terra Devoluta<br />
20 hectares Posse da Terra<br />
08 hectares Posse da Terra<br />
02 hectares Posse da Terra<br />
Como se pode deduzir, este território não é suficiente para o grupo, ainda que<br />
pequeno, produzir o suficiente para sua sobrevivência.<br />
8.1.4. SITUAÇÃO LINGÜÍSTICA<br />
Com a repressão e opressão que sofreram no decorrer da história o grupo perdeu<br />
totalmente a sua língua tradicional, sendo todos falantes do português. O senhor Djalma<br />
insiste que alguns ainda falam a língua e que quando obtiverem terras voltarão a aprender a<br />
mesma, mas isto parece muito improvável.<br />
8.1.5. RELIGIOSIDADE<br />
Quanto à religião, grande parte do grupo se identifica como católicos e na verdade<br />
o são. Segundo o senhor Djalma, desde a época do lendário Capitão Inácio, a religião<br />
tradicional foi proibida, assim como a língua e até o próprio nome da tribo 115 :<br />
115 Em entrevista do dia 18/03/02.