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SEGUNDA PARTE Minas Indígena - Instituto ANTROPOS

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<strong>Minas</strong> <strong>Indígena</strong> 185<br />

idéias e experiências e estreitar laços de amizade, apoiando-se mutuamente”, numa<br />

parceria das igrejas Luterana, Metodista, Anglicana e Presbiteriana Independente, o GTME<br />

se definiu em 1988 “por um trabalho específico de apoio e solidariedade aos povos<br />

indígenas”, propondo limitar sua atuação às áreas de educação, saúde, economia,<br />

organização, assistência jurídica e articulação por terras (GTME, s.d.). Em <strong>Minas</strong>, atua<br />

entre os três povos mencionados através de duas obreiras católicas, sob a supervisão da<br />

Igreja Metodista de Governador Valadares, não se envolvendo com proclamação, mas<br />

apenas com presença.<br />

5.3. TRADIÇÃO EVANGELICAL<br />

Primeiramente se fez presente através da atuação da SIL e agora através da MNTB,<br />

Emanuel e Horizontes, entre os Maxakali. Apesar da tradição evangelical ser conhecida<br />

pela sua ênfase quase única na proclamação, neste caso vê-se certo equilíbrio, pois tanto<br />

na SIL como Emanuel, a ênfase de abordagem é exatamente a presença, contrabalançada<br />

pela proclamação via MNTB e Horizontes.<br />

5.4. TRADIÇÃO PENTECOSTAL<br />

Mesmo sem agência missionária, os pentecostais se fazem presentes através dos<br />

trabalhos de iniciativa de igrejas locais, junto aos Xacriabá, Pataxó e Krenak, bem como<br />

estiveram também entre os Maxakali. Neste caso, são o oposto das tradições católicas e<br />

ecumênicas, se preocupando exclusivamente com a proclamação.<br />

Biblicamente entendemos que o equilíbrio se faz necessário, pois o evangelho parte<br />

de um pressuposto de integralidade, sendo preciso abordar o homem no seu todo, de forma<br />

holística. É preciso cuidar da alma, mas também do corpo. É preciso cuidar da saúde, mas<br />

também da salvação. É preciso lutar pela libertação dos opressores sociais, mas também<br />

dos opressores espirituais. Jesus era “poderoso em obras e palavras” (Lc 24.19), “fazia e<br />

ensinava” (At 1.1), e portanto, para que nossas abordagens missionárias sejam bíblicas é<br />

necessário conjugar, a exemplo do Mestre, presença e proclamação.

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