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SEGUNDA PARTE Minas Indígena - Instituto ANTROPOS

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<strong>Minas</strong> <strong>Indígena</strong> 146<br />

que vem de fora. Entretanto, é óbvio que o seu alto grau de integração com a cultura<br />

regional e o conhecimento, ainda que elementar, do evangelho pela vertente católica<br />

podem ser abridores de portas. Desta forma, as possibilidades de abordagem missionária<br />

são muitas, necessitando apenas de obreiros.<br />

8.2.1. CENTROS ESTRATÉGICOS<br />

A cidade de Martinho Campos seria uma opção, oferecendo uma boa estrutura e<br />

igrejas consideravelmente sólidas, mas dista 30 km. A cidade de Pompéu também seria<br />

uma boa opção, estando inclusive mais próxima. Entretanto, por se localizar na margem<br />

esquerda do Rio Pará, o acesso ao Capão do Zezinho, maior concentração Kaxixó, é<br />

dificultado pela travessia do referido rio. Para evitar esta travessia seria necessário dar uma<br />

volta inviável. Desta forma, a melhor opção seria então a cidadela de Ibitira, que sendo<br />

apenas um distrito de Martinho Campos, pequena e com pouca estrutura, é local de maior<br />

trânsito dos Kaxixó por distar apenas 15 km do território indígena.<br />

8.2.2. POSSIBILIDADES DE INTEGRAÇÃO COM IGREJAS<br />

DENOMINACIONAIS NÃO INDÍGENAS<br />

As igrejas evangélicas da região são na sua maioria pequenas e apresentam pouca<br />

consciência missionária. Ao que parece, as possibilidades de integração seriam com as<br />

igrejas Batista Nacional ou Assembléia de Deus de Martinho Campos. Talvez em Pompéu<br />

haja também algumas possibilidades, mas de modo geral são bastantes limitadas. Seria<br />

necessário um forte trabalho de conscientização.<br />

8.2.3. A QUESTÃO SINCRETISTA<br />

É preciso dar muita atenção a esta questão, e uma análise das práticas espíritas<br />

realizadas por alguns do grupo se faz necessária. É preciso entender até que ponto estes<br />

rituais demonstram traços de espiritismo ou animismo. É positivo o fato de muitos não<br />

gostarem e nem aceitarem estes rituais, preferindo se apegar apenas às rezas e novenas,<br />

mas ainda assim, este fenômeno precisa ser estudado.<br />

Pelo contexto histórico de opressão e perseguição o grupo nutre um grande desejo<br />

de libertação. Sendo assim, uma teologia de libertação solidamente bíblica deve gerar um<br />

impacto muito positivo neste povo.<br />

8.2.4. POSSÍVEIS PROJETOS MISSIONÁRIOS

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