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SEGUNDA PARTE Minas Indígena - Instituto ANTROPOS

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<strong>Minas</strong> <strong>Indígena</strong><br />

nome de um ser criador não significa necessariamente que tenham assimilado corretamente<br />

o conceito da pessoa de Deus, pregado pelos cristãos. É provável que a figura de Deus<br />

tenha também sido assimilada a partir desta base animista e daí não conceberem a idéia de<br />

um relacionamento direto com Ele, optando por Yayá. Um estudo do que eles entendem da<br />

pessoa de Deus pode ser muito importante para o processo de evangelização.<br />

2.2.3. POSSIBILIDADES DE INTEGRAÇÃO COM IGREJAS<br />

DENOMINACIONAIS NÃO INDÍGENAS<br />

Apesar da existência de três denominações entre eles, apenas a Assembléia de Deus<br />

pode estar aberta a um trabalho em parceria. Uma possibilidade viável de integração seria<br />

com a Igreja Congregacional presente tanto em São João das Missões como em Itacarambi,<br />

mas esta possui poucos recursos financeiros e humanos. Em Manga, o ideal seria com a<br />

Assembléia de Deus, filiada à Convenção Mineira, com sua sede em Belo Horizonte, que<br />

certamente tem interesse em um trabalho mais arrojado entre indígenas.<br />

O principal centro urbano da região é a cidade de Januária, onde existem igrejas<br />

bem mais estruturadas, mas fica um pouco distante. Outros centros urbanos seriam as<br />

cidades de Janaúba e Montes Claros, mas ficam ainda mais longe.<br />

2.2.4. POSSÍVEIS PROJETOS MISSIONÁRIOS<br />

Apesar das sugestões aqui apresentadas pressuporem o trabalho de bi-ocupacionais,<br />

o trabalho exclusivo de plantio de igrejas não está em hipótese alguma excluído. Estas<br />

sugestões se justificam principalmente pelas constantes restrições que missionários de<br />

carreira têm enfrentado em campos diversos, mas pode não ser o caso dos Xacriabá.<br />

2.2.4.1. SAÚDE<br />

Mesmo com duas equipes da FUNASA já atuando na reserva, há lugar para<br />

profissionais na área de saúde, principalmente preventiva. De médicos a enfermeiros, todos<br />

seriam bem vindos pelo povo e a FUNAI certamente não faria oposição, principalmente se<br />

atuassem nas aldeias mais distantes. Atualmente há um enfermeiro da Igreja Batista de<br />

Montes Claros que, compondo uma das equipes de saúde, tem pregado o evangelho com<br />

vigor para muitos indígenas, sem enfrentar qualquer resistência. Ele não tem interesse,<br />

entretanto, de plantar uma igreja, ou mesmo de se envolver formalmente com um projeto<br />

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