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10 Anos da Revista EMERJ - Emerj - Tribunal de Justiça do Estado ...

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efetivo prejuízo, em se falan<strong>do</strong> <strong>de</strong> ato ilícito, ou <strong>da</strong> em que <strong>de</strong>veria<br />

ser cumpri<strong>da</strong> a obrigação, na culpa contratual.<br />

Já o início <strong>do</strong>s juros <strong>de</strong> mora varia <strong>de</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a<br />

espécie analisa<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser a contar <strong>do</strong> vencimento ou termo,<br />

<strong>da</strong> citação, <strong>do</strong> evento <strong>da</strong>noso, <strong>do</strong> <strong>de</strong>sembolso etc.<br />

Não se olvi<strong>de</strong> que, se a verba foi in<strong>de</strong>xa<strong>da</strong>, em salários mínimos<br />

ou outro índice, inadmissíveis seriam a atualização monetária<br />

e os juros, sob pena <strong>de</strong> bis in i<strong>de</strong>m.<br />

Mas tu<strong>do</strong> isso não se aplica ao <strong>da</strong>no moral, mesmo ten<strong>do</strong>-se<br />

em mira que ele ocorreu em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> momento.<br />

É que a correção monetária e os juros não po<strong>de</strong>m retroagir<br />

para incidir sobre valor zero, posto que, antes <strong>do</strong> fixa<strong>do</strong> na sentença,<br />

valor algum existia.<br />

Outrossim, se tal retroação fosse permiti<strong>da</strong>, quan<strong>do</strong> os cálculos<br />

atingissem a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sentença, importância diversa seria encontra<strong>da</strong>,<br />

aberrante e para<strong>do</strong>xalmente, em comparação à que nela foi<br />

estipula<strong>da</strong>.<br />

A Súmula nº 97, <strong>do</strong> TJ/RJ segue na mesma esteira.<br />

5. CONCLUSÃO<br />

A tempera<strong>da</strong> apreciação <strong>do</strong> que foi dito, sem apriorístico preconceito<br />

<strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, aconselha o pensamento aberto a novos<br />

entendimentos, mesmo que <strong>de</strong> relance afrontem as práticas que estão<br />

sen<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s<br />

Ao fecho, cabe realçar que esta <strong>de</strong>spretenciosa abor<strong>da</strong>gem<br />

tem o fito <strong>de</strong> instigar a reflexão <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Direito, no senti<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> duplo grau <strong>de</strong> jurisdição e <strong>da</strong> <strong>de</strong>volução<br />

<strong>do</strong> conhecimento <strong>da</strong> matéria ao segun<strong>do</strong> grau.<br />

112 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>EMERJ</strong>, v. 11, nº 41, 2008

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