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Os Pré-socraticos - Coleção Os Pensadores(pdf)(rev) - Charlezine

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conservar-se a si mesmo. Ele contém a relação das causas naturais. Este conceito<br />

é o fim. O fim é primeiro determinação (segundo a representação) que se situa<br />

fora das coisas; assim as coisas são úteis, são para um fim. Mas esta<br />

determinação não é própria delas, mas uma determinação que lhes é estranha.<br />

No fim não devemos representar-nos alguma coisa a que o fim fosse exterior.<br />

Assim falamos em fim último do mundo; ele é o imanente. Do mesmo modo,<br />

porém, pode-se pensar isto de maneira exterior.<br />

Estas elucidações são aqui necessárias. Pois, deste ponto de vista, vemos a<br />

idéia especulativa passar mais para o universal — antes enunciada como o ser e<br />

os momentos e movimento também enunciados como sendo. Nesta passagem,<br />

devemos evitar que terminemos acreditando que com isto abandonamos o ser e<br />

passamos para a consciência como oposta ao ser — deste modo o universal<br />

perderia inteiramente sua significação especulativa —, mas o universal é<br />

imanente à natureza. É este o sentido em questão quando nos representamos que<br />

o entendimento, o pensamento (Nous) faz o mundo, ordenando-o etc. — como é<br />

a atividade da consciência individual, situação na qual eu estou aqui num lado, e<br />

em minha frente, opondo-se a mim, uma realidade efetiva, matéria que eu<br />

formo, que divido desta e daquela maneira, que ordeno; mas o universal, o<br />

pensamento deve permanecer na Filosofia, sem esta oposição. Ser, puro ser, é<br />

ele mesmo universal, se nisto temos presente que ser é absoluta abstração, puro<br />

pensamento. Mas ser, enquanto é assim posto como ser, possui a significação<br />

daquilo que se opõe a este ser-refletido em si mesmo, ao pensamento; a<br />

lembrança é nossa, oposta ao ser. Mas, assim, o universal tem a reflexão<br />

imediatamente em si mesmo.<br />

Até aqui propriamente chegaram os antigos; parece ser pouco. "Universal"<br />

é uma determinação precária, cada um sabe do universal; mas dele não sabe<br />

enquanto é essência. Até à invisibilidade do sensível (supra-sensível) chega, sem<br />

dúvida, o pensamento, mas não até à determinação positiva — o absoluto sem<br />

predicado é o puramente negativo —, ponto até ao qual chegou a representação

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