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Os Pré-socraticos - Coleção Os Pensadores(pdf)(rev) - Charlezine

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(aórata), de que não podemos vê-los "por causa da pequenez de sua<br />

corporalidade", 170 — como nos tempos atuais se fala das molécules. Mas isto é<br />

apenas um subterfúgio;<br />

0 um não se pode ver, porque é um elemento abstrato do pensamento.<br />

Com lentes e medidores não se pode mostrar o átomo (o mesmo acontecendo<br />

com as qualidades sensíveis do ver e ouvir); o que se mostra é sempre matéria<br />

que é composta. Assim quer-se, em tempos recentes, investigar, através do<br />

microscópio, o interior — a alma —, atingi-lo no elemento orgânico,<br />

particularmente vê-lo e senti-lo. O princípio do um é, portanto, inteiramente<br />

ideal, não, porém, como se estivesse apenas na mente, na cabeça, mas assim que<br />

o pensamento é a verdadeira essência das coisas. Leucipo também o entendeu<br />

assim, e sua filosofia não é, de maneira alguma, empírica. Tennemann diz, pelo<br />

contrário, bem erradamente: "O sistema de Leucipo é o oposto do sistema<br />

eleático; ele reconhece o mundo da experiência como o único real objetivo e os<br />

corpos como a única espécie de seres". Mas o átomo e o vazio não são coisas da<br />

experiência. Leucipo diz: Não é pelos sentidos que tomamos consciência do<br />

verdadeiro — idealismo no sentido mais alto, não idealismo subjetivo.<br />

b) "Indivíduo" é a tradução de "átomo", ainda que assim apenas nos<br />

representemos, nisto, imediatamente um singular concreto. Estes princípios<br />

devem ser altamente respeitados, pois constituem um progresso, mas o aspecto<br />

insuficiente se manifesta, tão logo avancemos mais com eles. A outra<br />

representação de tudo que é concreto e efetivamente real é: "O pleno não é algo<br />

simples, mas é algo infinitamente múltiplo. Estes infinitamente muitos movem-<br />

se no vazio; pois o vazio é. Sua combinação constitui o originar-se" — isto é, de<br />

uma coisa existente que é para os sentidos — "a dissolução e separação<br />

constituem o desaparecer". Todas as outras categorias têm seu lugar aqui. "A<br />

atividade e passividade consistem no fato de tocarem-se; mas seu contato não<br />

faz com que se tornem um, pois, daquilo que é realmente (abstratamente) um,<br />

170 Aristóteles, Sobre a Geração e Corrupção, I, 8.

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