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Baixar - Acervo Paulo Freire - Instituto Paulo Freire

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EDUCAR EM TODOS OS CANTOS 15<br />

“Sozinho”) deparamo-nos com narrativas musicais biográficas como<br />

caminho de pesquisa, de reflexão sobre a própria prática, de construção<br />

de identidades, de busca do sentido no processo educacional.<br />

Padilha vai apresentando sua caminhada reflexiva sobre o seu<br />

“estar sendo educador” e convida outros educadores ao diálogo e à<br />

prática de pensar a prática para ser melhor educador a cada experiência<br />

vivida e, assim, realizar seu trabalho com sentido. Ninguém se torna<br />

local a partir do universal, Padilha sonha com um mundo educador/<br />

educando e propõe sua construção, aqui e agora, nos pequenos gestos,<br />

aceitando os desafios possíveis, pois, como <strong>Paulo</strong> <strong>Freire</strong>, Padilha<br />

também acredita que fazendo hoje o possível de hoje, tornaremos possível<br />

amanhã o impossível de hoje.<br />

Dessa forma, leitor e leitora, chega às suas mãos uma oportunidade<br />

preciosa de experimentar o que muitos educadores e educadoras<br />

já o fizeram em muitos cantos desse país por onde Padilha tem<br />

passado. E foi exatamente a receptividade e o acolhimento tão expressivos<br />

dos professores com quem Padilha tem tido a oportunidade<br />

de dialogar que tanto o estimularam a escrever este livro e a produzir<br />

o CD com músicas e paródias e a compartilhar com muito mais<br />

pessoas o prazer de tantos encontros ao longo de muitos anos.<br />

Para <strong>Paulo</strong> <strong>Freire</strong>, há uma relação entre alegria necessária à atividade<br />

educativa e a esperança. <strong>Paulo</strong> Roberto Padilha, com paixão e<br />

emoção, convoca a esperança em todos nós. Discute educação, cantando.<br />

Assim, propõe um caminho de (re) encantamento da educação<br />

em todos os cantos: formais, não formais, informais, aqui, em<br />

conexão com o lá. Traz alegria à atividade educativa. Mobiliza nossa<br />

sensibilidade e convoca a esperança, virtude tão necessária no contexto<br />

em que vivemos. Mas não traz só a alegria, permite-nos experimentar<br />

o que tanto <strong>Paulo</strong> <strong>Freire</strong> nos ensinou: que aprendemos com o<br />

corpo todo, que ciência e arte caminham juntas, que a afetividade, a<br />

amorosidade, a sensibilidade — características tão marcantes em<br />

Padilha (quem o conhece sabe do que estamos falando!) — são imprescindíveis<br />

para o aprendizado.<br />

O poeta-autor convida-nos, com a paixão própria dos músicos, a<br />

buscar o sentido do nosso fazer pedagógico. Somos, nós educadores

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