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Baixar - Acervo Paulo Freire - Instituto Paulo Freire

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No princípio era o canto. Nós cantamos<br />

Quando minha filha Ísis completava 12 anos de vida — dia 2 de<br />

julho de 1995, eu me sentia feliz por comemorar o seu aniversário e,<br />

ao mesmo tempo, por ter tido a idéia de escrever este livro. Depois<br />

de mais de 20 anos de magistério, carreira iniciada como professor<br />

de violão erudito e popular, resolvi “colocar no papel” alguns textos,<br />

músicas e algumas histórias nascidas da vivência de quem, ao<br />

procurar ensinar algo a alguém, sempre aprendeu ao fazê-lo.<br />

Escrevo este livro para dialogar com todas as pessoas a quem ele<br />

se destina prioritariamente: educadores e educadoras, professores e<br />

professoras, coordenadores/as pedagógicos, diretores/as de escola,<br />

supervisores/as de ensino, orientadores/as educacionais, educandos<br />

e educandas dos vários níveis e modalidades educacionais, funcionários<br />

administrativos e de apoio das escolas, membros de diferentes<br />

colegiados escolares, representantes comunitários e pessoas envolvidas<br />

em alguma atividade educativa, cultural ou social. 1<br />

Tem sido com essas pessoas que venho dialogando e cantando<br />

nesses anos todos, especialmente nas salas de aula, nas conferências,<br />

palestras, oficinas, nos encontros de estudos e pesquisas e nos<br />

“círculos de cultura” dos quais tenho participado.<br />

Pensei em fazer um livro diferente, em que eu pudesse compartilhar<br />

com leitores e leitoras um pouco do que tenho feito em minha<br />

prática educacional, pelo menos, nos últimos dez anos: associar à reflexão<br />

sobre determinados temas ou temáticas a linguagem musical,<br />

procurando, na prática, aproximar razão e emoção. Essa prática tem<br />

1. A redundância da questão de gênero não é por acaso, mas, sim, para chamar a atenção<br />

para o uso de uma linguagem não-sexista.<br />

19

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