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106 – Reverendo G. VALE OWENIIHOMENS E ANJOSQuarta­feira, 12 de novembro de 1913Se fosse possível, amigo, que fôssemos tão unidos que nos fosse permitidoobservar as coisas de apenas um único ponto de vista e perspectiva, estas matérias emquestão seriam muito mais fáceis de serem explicadas. Mas você olha daqui de um ladodeste Véu que pende entre as coisas e a região causadora delas, e eu, do outro lado.Portanto nosso golpe de vista está naturalmente em oposição, e já que eu devo fazer ascoisas aparecerem­lhe simples, devo retornar e olhar sob outro enfoque e, tanto quantopossa, com os seus olhos em vez dos meus próprios.Esta maneira de agir está, tanto quanto possa, em mim, portanto conclamo­o afocalizar comigo os mais altos planos da criação, inversamente ao seu natural curso, e fluirde lá dos Mais Altos, em direção às esferas onde o que é material começa a assumir eclamar um lugar.Conforme vamos, percebemos que as coisas que conhecemos como pertencentesao nosso ambiente nas mais baixas esferas começam a assumir outros aspectos:transformam­se às nossas vistas e são transubstanciadas pelo senso de percepçãointeriorizado, e por isso relacionadas às coisas que prevalecem na esfera da matéria, ou aspróximas acima, como o sol é relacionado ao crepúsculo na terra.Tomando­se este mesmo assunto da luz. A luz é conhecida na terra por causa deseu contraste com a escuridão, que é meramente um estado de ausência de luz e,intrinsecamente, sem conteúdo ou valor. Portanto, quando falamos da escuridão queremosdizer de uma falta de certas vibrações que permitam que a retina do olho registre apresença das coisas externas.Agora, nas regiões de escuridão espiritual, neste lado do Véu, tais condições deatuação também são encontradas. Pois os que estão na escuridão são aqueles cujo sentidoda visão não percebe as vibrações sem as quais somos incapazes de ter conhecimentodaquilo que para eles são externas, mas presentes também. Seu estado é um estado deinabilidade para receber tais vibrações. Quando suas faculdades espirituais chegarem a semodificar, aí então serão capazes de ver, mais, ou menos claramente.Mas também estas vibrações que transmitem o conhecimento das coisas ao seusentido de visão são, nestas regiões, de uma qualidade mais grosseira que em regiões demelhor estado espiritual. Tanto assim que para estes bons Espíritos que penetram nestasregiões e cujo sentido da visão é mais perfeito, a escuridão já é quase aparente, e a luz pelaqual eles veem é obscura. Por isso, conforme você entenderá, há uma reação entre oespírito e o ambiente do espírito, e essa reação é tão acurada e perpétua e sustentada quese constitui um estado permanente de vida.Conforme formos para mais alto nas esferas, esta ação e reação entre os Espíritose seus ambientes é também mantida, e aquilo que podemos chamar luz externatransforma­se mais e mais em luz perfeita e intensa quanto mais subimos. Então é por issoque aqueles que permanecem na, como diríamos, Quarta Esfera não podem penetrar na

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