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238 – Reverendo G. VALE OWENmenos ainda nas perto da terra.Mas ele continuou, “Ainda isso é concernente ao Criador de Tudo, igual em valor eavaliado como as feridas das almas dos homens. Porque qualquer que seja o Seu trabalho,é Seu sem dúvida, e apenas Seu. E agora venha, irmão, e vou mostrar­lhe o que não temsido capaz de ver por falta de fé. Você agora começa a duvidar da sabedoria de sua própriaimaginação, e nesta dúvida reside o núcleo da fé na bondade d’Ele, Cujo Reino é Amor, e aLuz deste Reino Sua Sabedoria”.Então ele me conduziu por um atalho da floresta para uma colina, que subimosaté que ficamos mais altos que o topo das árvores abaixo, e eu olhei para a paisagem longedali. E enquanto eu olhava, vi, na longínqua planície além, o templo da esfera, e ali seelevaram através das aberturas do teto, luminosos fios de luz, e estes uniram­se em um só,sobre a cúpula central. Estes fios eram emanados pelos exercícios espirituais daqueles queali se encontravam.Ao final, ali se levantou no meio da neblina a figura de um Homem, Que subiu atéque se pôs acima de tudo. Era a figura do Cristo, todo vestido de branco. A vestimenta queEle usava vinha dos Seus ombros até Seus pés, mas não os escondia. E enquanto Ele aliestava, um matiz róseo começou a emanar de Sua roupagem, e isto aprofundou emtonalidade até que, finalmente, Ele estava ali totalmente envolvido em um carmimprofundo, e sobre sua testa um círculo de rubis vermelhos como sangue, e Suas sandáliasem Seus pés eram enfeitadas de rubis também. E quando ele manteve suas mãosestendidas, vi que em cada palma uma pedra vermelha cintilava, e eu soube o que aquelavisão significava para mim. Ele fora amoroso em Sua pureza. Mas agora Ele brilhava comamor vermelho, e enriquecido em beleza tão profunda que me fez suspirar em êxtaseenquanto olhava para Ele.Aí, à medida que olhava, sobre Ele se formou uma nuvem dourada, cravejada deesmeraldas e safiras. Mas atrás d’Ele, vinda por sobre Sua cabeça até em baixo, umaprofunda e ampla faixa vermelho­sangue. E outra faixa, de igual profundidade de cor,cruzou a faixa de cima atrás d’Ele na altura de Seu peito, e Ele permaneceu diante disto noesplendor total de Seu colorido.Lá fora na planície abaixo, vimos pessoas tentando obter uma visão desta glória.E ali, sobre suas faces e suas roupas brilhava uma luz projetada de Seu corpo, e pareciauma inspiração de algum chamado de sacrifício e de serviço que necessitava de fé para serlevado adiante, já que estes que se ofereceriam para o trabalho deveriam seguir e sofrer,ainda que sem saber no total os mistérios do sofrimento. Mas havia muitos que seajoelharam e inclinaram suas cabeças à terra em resposta, e estes Ele tomou, e disse­lhesque se encontrassem com Ele no Templo e Ele lhes daria sua palavra de missão. Então Eledesapareceu abaixo, através da cúpula, para dentro do prédio, e não O vi mais.Eu havia me esquecido do homem ao meu lado, nem pensei na sua presença poruns tempos depois que a visão terminara. E então virei­me e olhei para ele, e vi que em suaface sofrida haviam sido traçadas muitas e profundas linhas. E não eram do presente, masdo passado, e apenas o faziam parecer mais amável no crepúsculo.Mas não pude falar com ele, apenas fiquei ali, em silêncio. E então ele disse, “Meuirmão, eu vim de um lugar muito mais brilhante que esta esfera sua, para trazer você atéaqui, para que visse o Homem das Tristezas em Sua glória. Estas tristezas ele quis,deliberadamente, tomá­las a si e fazê­las Suas. Sem elas, iria faltar­lhe aquele Amor que éSeu, hoje em dia. E estas tristezas que dão a Ele tanta bondade são aquelas que, em seuestado cru e sem desenvolvimento, inundam a terra com dor e os infernos com tormento.Estas são apenas para o momento, para cada um que passa em baixo de sua sombra. Nãopodemos penetrar, meu irmão, em toda a grandeza do Coração de Deus. Mas podemos,como até mesmo agora foi feito, obter de vez em quando relances de lucidez brilhandosobre tudo, e então somem da confusão seus mais sinistros aspectos, e a esperança ressurge

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