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290 – Reverendo G. VALE OWENlíquido de muitas cores.Neste instante ouvimos vozes que acompanhavam a orquestra de Anjos. Elesestavam cantando um Te Deum ao Um Único, e para Seu Cristo, Que estava por semanifestar a nós em alguma fase de Seu Ser.Poderia me dar o tema da música deles?Não, isto não seria possível; vou dar­lhe uma versão dela, tão boa quanto posso.Aqui está:“Nós, que ouvimos a Vossa Voz distante, conhecemos Vossa arte por Ele, de Quemvem a Melodia, porque, em Vosso Mundo, as eternidades levam em direção à Beleza.“Nós que vimos Vossa Face em Seus olhos, Que sozinho nos mostrou o Senhor,sabemos que Vossa arte é sem forma, e ainda que de Vossa Mente tomou Forma, aquelabeleza não deveria seguir nua, mas vestida em roupagens cujo tecido é a luz e sua costuraa sombra.“Nós, que sentimos que Vosso Coração está batendo, sabemos que a Beleza éassim concebida para nós porque Vossa arte é a todos Amor; e nenhum amor é, que nãoseja Vosso.“E de toda a Vossa Beleza apenas podemos conhecer através da Beleza de VossoCristo, Que se manifestará a nós, Vossa emanação, na forma que Vós nos destes a ter.“Inclinamos nossa cabeça em adoração a Vós, pois de Vós somos, e sempreolhamos a Vós, Centro de Vida e Ser. Atrás desta vida exterior Vossa esconde­se Vossobrilho que jamais nos ferirá.“Assim, o que Vós podeis mostrar­nos de Vós, dá­nos agora a nós, que estamosesperando Sua chegada... e... Sua... Paz”.As últimas palavras foram cantadas muito lentamente, cadenciadamente, e entãotodos fizeram silêncio e, inclinando a cabeça, esperaram.Então ouvimos Sua voz dizendo, “Paz”, e elevamos nossas cabeças e vimos que Eleestava em pé diante da entrada da Torre dos Anjos. Diante d’Ele estendia­se uma longaescadaria, muito ampla, para baixo até o nível da água, e, ajoelhados nos degraus, haviauma grande número de Anjos. Estes residiam na Torre. Eram muitos milhares no total. SóEle estava em pé, bem distante do grande arco redondo que dava para a Torre, e, atrásd’Ele, estava outra multidão de Anjos de mais alto grau ainda, que esperavam por Ele emSua chegada.A Torre agora cintilava como uma chama viva, e lançava chispas de seu fogopara a atmosfera, até que as águas tremeluziram, luzindo como a Torre, parecendo seriluminada com seu calor.Então Ele elevou primeiro um pé, e depois o outro, e ficou suspenso. E olhamospara o topo da Torre e vimos que a coroa havia mudado, já que agora parecia uma coisaviva. O trabalho em filigrana estava todo em movimento e, ao olharmos, vimos que a coroade folhas de palmeiras estava rodeada por grupos de anjos. Eles sentaram em filas aolongo das folhas, e ficaram em curvas sobre o círculo da base, reclinaram sobre os relevosde pedras preciosas. Cada fio da coroa tinha um grupo de anjos, e cada joia seu grupo deserafins, brilhando e flamejando como labaredas de fogo.Lentamente, todo o topo da Torre destacou­se e moveu­se em direção ao espaçoacima do ponto onde Ele e Sua companhia estava. E aí flutuou devagar para baixo, até quepermaneceu sobre o pavimento do terraço. Dentro havia milhares de Anjos já, e tambémfomos convidados para atravessar o córrego de água e entrar.Quando cheguei à ponta da escada encontrei uma corrente de pessoas, elevadasnum êxtase de alegria, entrando no palácio recém disposto. Agreguei­me a eles e entreinada temendo, tudo era calma e tão pleno de paz e alegria.Dentro, a Coroa era como um grande hall, muito alto e adornado com pedras

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