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401 – A VIDA ALÉM DO VÉUlevantadas, deixando o espaço exterior exposto aos nossos olhos.E ela disse, “Bom Arnel, elas são muito encantadoras, estas grandes asasdouradas vibrando ali como se fossem levantar e flutuar na companhia de quem, há pouco,esteve movendo seu brilho amplo com a emoção de sua música alegre; penso que são muitolindas, estas aqui”.Logo percebi que sua mente não estava focada na visão daquelas folhas, masalcançava um raio mais distante. E pausadamente chegou a isso, pois disse, “Mas, meuamigo, poderia bondosamente olhar adiante e dizer­me se os vê, aqueles pequeninos, e suasmadrinhas, onde estarão eles com seu encanto? Você os vê, Arnel, e o que estão fazendoonde estão agora?”Mas eu não pude ver nada. Realmente olhei para cima através do buraco acima epenetrei nos espaços afora, esforçadamente. Nada pude ver, e eu disse isso a ela.“Não”, respondeu ela, mas falando mais para seu próprio coração que de fatopara mim, “Não, estivemos misturados demais com os afazeres nas trevas e nas tarefassobre a Terra e estes reinos exteriores do Reino, este é o porquê. Mas aquilo de materno emmim, que me agitou nas épocas idas e passadas, ainda está em mim. Meus próprios bebêsestão crescidos e têm limpado poderosamente, para cima e para baixo, as profundezasdaquelas vastas regiões entre as extensas constelações nos confins do espaço. Não tenhomais pequeninos como estes mais, há tempos. Mas meu colo está pronto para aconchegarcabecinhas castanhas claras, e estas minhas mãos que romperam férreos poderes muitasvezes, abraçá­los­iam profundamente, muito carinhosamente. Bem, bem, um dia meu atualtrabalho concluirá por estas mesmas mãos, e então talvez um descanso ser­me­á dado, eterei para mim um bando destes pequeninos, então...“Ela não terminou seu discurso. Ela continuou num tom monótono e depois ficouem silêncio. Em sua face estavam os sinais de quem sofreu, mas de quem, enquanto sofreu,mesmo assim comandou. Sim, era régia em qualquer coisa em que tocasse as mãos. Masagora, enquanto estava ali, silenciosa, tive um relance de Wulfhere, a mulher, em seus anosvirginais de juventude, saudosa do doce instinto feminino da maternidade em seu coração.E era uma mulher muito adorável a que eu estava vendo. E contudo, quando o filme dasépocas passadas saiu de diante de sua face e ela tornou­se mais uma vez Wulfhere, a líder ea realizadora de tantas coisas, pensei o quanto graciosa ainda era.

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