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201 – A VIDA ALÉM DO VÉUtambém no outro cordão vital da morte, ou no fechar rápido demais de um conduto poruma porta de eclusa, ou alguma coisa da mesma natureza, e você poderá vislumbrar o quede bom grado diríamos, mas há falta de palavras.Então o primeiro passo era o exterior do prédio na totalidade, mas esmaecido nafachada e de duração transitória. Assim, depois de descansarmos um pouco, recomeçamosmais uma vez nossa tarefa, e começando nas fundações como antes, reforçando cada pilare porta e torres e torretes, conforme subíamos vagarosamente, até que o domo foialcançado. Fizemos isto muitas vezes, e então deixamos a estrutura assim, a forma externasomente, mas já completada em sua forma. O que estava faltando era, principalmente,profundidade nas cores, a complementação da ornamentação mais delicada e então,quando isso fosse feito, a solidificação do todo, até que fique tão forte que possa suportarmuitas eras.Fomos ao processo por muitas vezes, e frequentemente, conforme nossas forças serenovavam, e mais encantadora e feliz era a elaboração da beleza. O Templo é muitomajestoso, tanto em proporção quanto em tamanho, e também em projeto – um objeto demuita beleza, sempre crescendo mais bonito, enquanto cada um de nós dá de si mesmopara gerá­lo. Os prédios nem sempre são erigidos desta forma nas esferas; há muitosmétodos para a sua construção. Mas quando são feitos assim, tornam­se não tanto umtrabalho dos construtores, mas nossas crianças muito amadas, porque são parte de nossaprópria vitalidade e de nossa idealização. Tais prédios como esse também são maisreceptivos às aspirações daqueles que vêm a eles depois, como trabalhadores, pois asconstruções têm uma certa vida, talvez não uma vida completamente consciente mas, maiscorretamente, estão dotados de sensibilidade. Penso que deveríamos colocar este fatoassim: Que enquanto uma casa como esta não termina, sua função é, para nós, seuscriadores, como o corpo humano é para o espírito que o usa, tanto dormindo quantoacordado. Nós estamos sempre em contato com o trabalho ali realizado, através de suasensibilidade. E não importa para que esferas, num tempo futuro qualquer, a companhiaque o criou tenha se dispersado, sempre haverá naquele prédio um foco de comunhão reale vívida, e a alegria de todos eles é justamente aquela que você conhecerá quando seagregar aos criadores nestas esferas, se esta for a linha de sua subida no Reino de Deus.Agora, quando a parte externa foi feita e confirmada, ali restou o trabalhointerno, de maiores detalhes: a decoração das câmaras, saguões e capelas; a colocação dospilares em colunatas; as águas das fontes para estarem em perpétuo fluir, e muitas outrasformas de detalhamento. Primeiramente permanecemos juntos do lado de fora econcentramo­nos nos pilares de suporte e paredes divisórias, e quando estes foramassentados, fomos para dentro e visualizamos o trabalho artesanal, como diriam vocês,mas nossas mãos não trabalharam muito, nossas cabeças e corações foram osconstrutores. Então, lá dentro levantamos a abóbada, e, conforme você descreveria,diariamente fomos de câmara para câmara, hall e corredor, e decoramos cada um, pouco apouco, seguindo o projeto original e o esquema, até que tudo estivesse feito, terminandocom o embelezamento do conjunto.Então, que maravilha de encantamento foi para nós, quando nosso GrandeDiretor desceu de seu alto reino mais uma vez para ver o trabalho e aprovar nossosesforços. Muitos pequenos detalhes foram corrigidos por ele, a maior parte pelo exercíciode sua própria vontade criativa. Mas alguns ele nos convidou a terminar e remodelar parao nosso próprio treinamento.E então chegou o dia em que tudo estava pronto, e ele retornou com outro, umpoderoso Senhor, cujo nível hierárquico era de uma sublimidade mais alta que a sua, ecujos poderes eram o que em Israel seriam chamados como os de Aarão, e daqueles que oseguiram; e pelos gregos, Hierofante; e pelos cristãos, Arcebispo. O processo que ele veioordenar foi o que você chamaria santificação.

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