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160 – Reverendo G. VALE OWENpareciam mais com as de um santuário que as de uma cobertura de folhagens. De largasproporções eram as avenidas pelas quais passei, espalhando­se para todos os lados. Aqui,também, havia um clima de meditação e de poder maior que anteriormente. E fiqueiatento aos Espíritos nas colunatas, que eram lindos, com uma beleza maior e mais sagradaque aqueles que deixei lá atrás, nas primeiras colinas. Isto também, à medida que andei, foidando lugar a cenas mais majestosas e inspiradoras. Gradualmente o país das árvores foideixado para trás, e sobre o branco, dourado e vermelho dos cumes brincavam luzes quecontaram das presenças dos altos reinos descendo para algum assunto, para permanecerum tempo entre estes desta altitude.Então cheguei a meu destino. Descreverei como posso. Havia um espaço plano,talvez de uma milha para cada lado, num quadrado pavimentado com pedras de alabastroque aparentavam ter cor de chamas, como se fosse um chão de vidro estendendo­se sobreum reino de fogo, cujos raios pulavam sobre ele e cintilavam através dele, tingindo o ar atéalgumas centenas de jardas acima. Não havia fogo de tal jeito. Mas é o aspecto que tomou.Neste espaço deste nível havia um prédio. Tinha dez lados, e cada lado era de cordiferente e numa arquitetura diversa de todos os seus pares. Tinha muitos andares, eelevava­se um pilar resplandecente cujo topo captava a luz que vinha sobre os picos dasmontanhas, algo longe, algo perto ­ tão alta era esta torre, como estava lá, parecia umsentinela entre as montanhas do céu, uma coisa muito bonita de se ver. Cobria uma oitavaparte do quadrado, e tinha pórticos em cada lado. Então havia dez caminhos para entrar, ealguém vigiando cada um dos dez caminhos. Era um sentinela verdadeiro; pois esta é aTorre de observação das mais altas regiões desta esfera. Mas era mais que isto.Cada lado estava em contato com uma das primeiras dez esferas; e aqueles queobservavam ali estavam em constante comunicação com os Senhores chefes destas esferas.Há muito movimento passando entre estes Cabeças de diferentes esferas continuamente.Aqui elas são agrupadas e coordenadas. Se eu precisasse descer à terra por uma chamada,eu chamaria a Central de Câmbio daquela vasta região, compreendida em todas aquelasesferas, estendendo­se daquelas com fronteiras na zona terrestre, sobre continentes eoceanos e montanhas e planícies do Segundo, e daí o Terceiro, e assim em diante até oDécimo.Necessário é que aqueles que servem aqui sejam de elevada evolução e sabedoria,e vi que eram assim. Eles eram diferentes dos habitantes comuns desta esfera. Foramsempre corteses com amor e bondade, gentis, e ansiosos por ajudar e agradar seuscompanheiros. Mas havia estabelecida uma absoluta calma neles que nunca dava lugar àagitação descortês quando novidades apareceram em seus afazeres e na vida extenuanteque eles têm, no contato direto entre eles mesmos. Eles recebem todos os relatórios,informações, requisições de soluções para alguma dificuldade, ou de ajuda de outrasformas, em perfeita quietude mental. Quando alguma coisa mais tremenda que o habitualrecai sobre eles, ficam imóveis e sempre prontos, silenciosamente confidentes paraenfrentar suas empreitadas como devem ser, e com sabedoria para não cometerem erros.Sentei­me no caminho do pórtico cujo lado estava em comunhão com a SextaEsfera, estudando alguns de seus registros de eventos passados e seus apontamentos neles.Enquanto eu lia, uma cálida voz sussurrou sobre meus ombros, “Se você não estiver muitointeressado, Zabdiel, naquele livro, talvez gostasse de ver o que fazemos ali dentro”. Olheiem torno e para cima, procurando quem falou, e encontrei seu lindo sorriso silencioso comum gesto de assentimento.Fui com ele. Havia um grande saguão de formato triangular e, no alto, o chão dopróximo andar. Fomos à parede onde ela faz um ângulo, e ali meu amigo fez­me ficar empé e escutar. Logo ouvi vozes, e pude discernir as palavras que diziam. Estas estavam sendopronunciadas num lugar sobre nós, cinco andares acima, e eram transmitidas para baixo,passando através dos andares ao chão, onde havia outras câmaras. Perguntei qual seria a

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