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459 – A VIDA ALÉM DO VÉUXIA VIDA NO FORTEQuinta, 30 de dezembro de 1920Dentro do Hall do Forte estava reunido um grande grupo de pessoas. Eles eram,na maioria, trabalhadores do Grupo de Shonar. Com eles estavam alguns recolhidos que oprogresso tinha sido tal que os capacitou assim, a virem a este brilho com conforto. Haviaum número deles reunido embaixo das árvores perto da água que caía numa bacia e àesquerda dela. Diante deles ficou metade do grupo, que estavam num exercício de canto.Aqui e ali, no hall, havia pequenos grupos em conversa ocasional ouvindo a música docoral.Perto da entrada principal estava James. Ele estava conversando com Claire e seuirmão, de quem já lhe falei. Ali entrou um jovem homem que era um dos que guardavam aporta da frente. James viu que ele estava observando os vários grupos, e soube que eleestava procurando por Shonar. E a ele disse, “Meu irmão, nosso senhor Shonar está umpouco ocupado lá adiante da fonte. O que está acontecendo, permite que eu vá em suaajuda?”“Se vier comigo lá fora, o senhor mesmo avaliará, senhor”, disse o jovem. Entãoseguiram para a porta exterior da Casa. Ali James teve uma estranha visão. Havia umgrande grupo de pessoas que se estendia na frente e nas laterais na escuridão, e pareciamcansados. Vieram de uma longa e extenuante jornada, e suas roupas estavam cobertas depoeira e muito rotas, e seus corpos esquálidos e ofegantes.À frente deles, e no local iluminado diante do portão, estava o Ferreiro. Era umapessoa que dava dó de se ver. Todo o seu brilho pessoal, que tinha quando começou aliderar estas pessoas até aqui, foi absorvido por eles, já que suas forças não era suficientespara atendê­los na longa peregrinação através do deserto. Então ele lhes dava de suaprópria força, de vez em quando. E agora ele aqui estava, exaurido e exausto, mas com suacarga pesada bravamente conduzida, trazida a salvo ao seu destino.Ele não falou, e parecia meio apagado em entorpecimento. E por um pequenointervalo James também ficou no portão em silêncio, olhando para ele e para os atrás dele.Em enquanto olhava, entendia, e seus olhos marejaram com lágrimas de pena, nascidas emsuas memórias de quando também sofreu desta forma por outros, e talvez ainda o farianovamente.Meu filho, há alguns impulsos do espírito Cristão nestas paragens áridas, e deuma índole tão pouco provável, que algumas vezes nos fazem parar por suas virtudesinsuspeitas.Finalmente James moveu­se. Foi em direção a eles, tomou seu atormentado líderpelas mãos, e levou­o gentilmente para dentro do portão. Aqui, sendo as condições devalores mais elevados, o Ferreiro sentiu uma emoção súbita e saiu com alguma pressa,tendo sido pego de surpresa por ela. Isso o fez acordar de seu entorpecimento, e olhou emvolta, questionando com seus olhos o que sua língua não poderia pôr em palavras.Então James disse, “Está bem, meu irmão, está tudo bem. Você não deve ter mais

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