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162 – Reverendo G. VALE OWENtodos utilizados para separar minuciosamente as mensagens, e outros trabalhos parecidos.Não são paredes planas como vocês conhecem, mas todas brilham com radiaçõesmulticoloridas, ornamentadas com emblemas, em outras partes em relevo. Tudo isto sãoinstrumentos de sua ciência, e todos são observados, e suas realizações gravadas econsideradas e manuseadas para seu próprio destino, ou para outros dentro do edifício, oupara mais altas ou mais baixas esferas, conforme o assunto em pauta demandar.Meu bondoso guia levou­me ao topo da Torre, e aqui pude contemplaramplamente a região. Abaixo vi os bosques pelos quais subi. Mais adiante espraiavam­secadeias e cadeias de altas montanhas, todas banhadas em intensa luz celestial, cintilandocomo joias de muitas cores. Sobre alguns destes picos pairava uma beleza cintilante que osalcançava vinda da Décima Primeira Esfera; e eles pareciam vivos e respondendo àpresença dos altos seres cuja natureza era de um grau tão refinado que suas formasestavam quase além do círculo de visibilidade para alguém, como eu, da Décima Esfera.Mas eu sabia que estes tinham vindo de suas regiões brilhantes e estavam emalgum compromisso de amor engajado neste meu. Por isso regozijei­me muito ao tomarconhecimento da beneficência de amor e poder enviados a mim, e meu único discurso foi osilêncio, que é mais eloquente que poderiam ser minhas palavras.Finalmente, quando eu me deleitava nesta grande beleza, meu companheirogentilmente pôs sua mão em meu ombro e disse, “Agora, meu bom irmão, estes são os altosplanos deste céu. A quietude é tal que, em sua beleza, preenche­o em reverência, mais, emaspirações santas. Você agora está no topo e na fronteira de seu próprio alcance; e vocêencontrou aqui um ambiente no qual, por seu próprio esforço, não está habilitado apenetrar. Mas é dado a nós numa confiança sagrada, e a ser usada frugalmente e comdiscrição, tirar o véu do que está encoberto e observar o que é invisível para nossa visãonormal. Você imaginaria que seria dado a você, por poucos momentos, poder olhar paraaquilo que está em seu entorno, invisível até agora?”Neste momento ponderei, algo assustado, porque aquilo que via era tudo o quedevia esforçar­me por atingir. Mas, enquanto considerava o assunto, resolvi que, onde tudofosse amor e sabedoria, nada poderia ferir­me. Então enchi­me de confiança para estaempreitada; e disse­lhe que estava bem.Então ele se afastou de mim e foi a um Santuário que estava sobre a coberturadesta Torre, e ficou ausente uns instantes, conforme pensei, em oração.Naquele instante ele chegou, e estava muito mudado; pois sua vestimenta nãoestava nele, mas ficou nu diante de mim, a não ser um diadema de pedras brilhantes emsua testa. Quão deslumbrante ele estava enquanto permaneceu ali, banhado naquela suavee penetrante luz que se intensificava sobre ele e movia­se e vivificava, até que seu corpoficou como cristal líquido e ouro, e brilhou tão intensamente que olhei para baixo e cerreimeus olhos diante seu brilho que excedia tudo.Aí ele falou comigo e pediu que ficasse diante dele, enquanto ele se manteria naretaguarda, usando seu poder sobre mim, mas não me cegando com sua radiação. Assimficamos, suas mãos sobre meus ombros e sua luz envolvendo­me também, e iluminandotodos os lados; ela brilhava longe, atingindo longa distância, até aquelas outras luzesdistantes sobre os picos. Assim uma alameda apareceu diante de onde eu estava, seus doislados limitados com paredes de luz, e o espaço entre elas não era escuro, mas com luzmenos intensa.Eu não pude penetrar estas paredes com minha visão à medida que elas seestendiam sobre os vales e os picos das montanhas, descortinando­as conforme se abriampara todos os lados em grande amplitude mas, quando ficava em pé, como devia ser, bemno ângulo em que as duas paredes de chama viva encontravam­se, exatamente atrás demim; estando eu diante deste ângulo, havia um espaço amplo entre as paredes de onde eupodia vê­las até bem distante.

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