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140 – Reverendo G. VALE OWENAqui e ali, ao longo da trilha de subida, há santuários colocados um poucoafastados do caminho, como os que há em muitas regiões da terra. Conforme me pus diantede um deles, um pouco afastado, cobri meus olhos com minhas mãos, e fiquei ali ummomento para comungar com Ele que de Sua Vida dá força a nós para que O sigamos naestrada do Céu. Assim foi, e não ouvi quando alguém chegava perto de mim até que seuspassos estivessem próximos, já na trilha atrás. Então eles cessaram e eu, tendo acabadominhas preces, virei­me e vi aqueles cuja luz dizia de seu grau, que não era o meu, masmais alto nas esferas. Então inclinei­me a eles e deixei que meus olhos fitassem o chão, eesperei que eles dissessem de sua vontade e seus propósitos em relação a mim.Mas fiquei ali e eles não falaram comigo. Então, ficando claro seu silêncio,levantei os olhos e olhei para eles, primeiro para o cinto de seus mantos para entender deque ordem poderiam ser. Aí entendi que eram aqueles mensageiros que atendiam seu Chefeem suas caminhadas, ambos. Eram o que você chamaria de ajudantes­de­campo de seuLíder.Então, enquanto eles ainda continuavam em silêncio, olhei em suas faces.Estavam iluminadas por um sorriso; e graça não lhes faltava em seu sorriso. Entãorapidamente os olhei, e primeiramente pude discernir pouco, pois não era fácil poderpenetrar em sua radiação cintilante em torno deles, para ver seus rostos e saber se osconhecia, ou não. Mas, absorvendo um pouco de seu poder, como de outras vezes, conseguireconhecer suas fisionomias. Então entendi. Eram dois antigos camaradas que quandotrabalhamos juntos perto do plano da terra, juntos brigamos por almas e vencemos,tirando­as das regiões mais escuras para a luz da Presença. E fui seu ministro então, ecompanheiro deles.Vieram a mim quando pelos meus olhos perceberam que os reconheci e, tomandocada um minha mão, subimos juntos a colina, e em direção ao platô do Templo, beijarammeprimeiro em cada face, e compartilhando dessa forma comigo a sua força, suacompanhia e sua conversa.Oh, quanto contentamento e grande prazer naquele passeio quando eles, que sãomais evoluídos que eu, falaram primeiramente dos velhos tempos e do que trabalhamosjuntos e, conduzindo gradualmente a conversa, falaram dos tempos atuais em minhaprópria esfera, e contaram, na sequência, de sua própria, mais brilhante e mais gloriosa,para a qual, brevemente, talvez, eu seria chamado.Então chegamos ao Templo, e o caminho não pareceu tão longo como das outrasvezes, por causa da beleza de suas presenças e o entretenimento da conversa que tiveramcomigo sobre a glória de suas Casas.Eles traziam uma mensagem ao responsável pelo Templo, dizendo que seu Chefee Senhor viria a qualquer hora brevemente, juntamente com o nosso Governador, paraabençoar o Templo e oferecer um culto ali, para si mesmo e seu séquito, e para a Cidade, daqual, chegada a hora, ele era convidado.Poderia descrever o Templo para mim, Zabdiel?Aquilo que for capaz de fazer com suas palavras ao meu dispor, farei a você.Não há paredes entre a fachada e o topo do precipício, portanto o Templo é vistomais claramente da planície um pouco mais distante dos muros da Cidade. Ergue­setransparente da plataforma de rocha um arco sobre outro, remontando­se em perfeitaharmonia, e em cor, crescendo em intensidade conforme os arcos mais altos sãoalcançados. Não consigo dizer a você qual é a cor dominante, porque vocês não a têm aquina terra. Se puder chamá­la de combinação de rosa e cinza é tudo o que posso fazer; e nãolhe dá uma ideia muito exata de seu aspecto. Mas deixemos este detalhe e de fato vou medetalhar mais na descrição da arquitetura em si.Não há um grande pórtico único, como na maioria das catedrais, mas cinco. São

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