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423 – A VIDA ALÉM DO VÉUVO POVO DA CLAREIRAQuinta, 11 de novembro de 1920.Voltamos agora nossas atenções sobre os milhares que estavam oupermaneceram na planície ao pé da montanha. Eu peguei os Sete homens e Ladena chegoupara comandar as Sete mulheres socorristas. Nós percorremos as filas, para cima e parabaixo, por um longo tempo. Estávamos testando­os e sondando para ver se encontraríamosalguns que servissem para o nosso propósito, aqueles em cujos corações não remanesceraamargura demais. Estes, nós acordaríamos e conversaríamos com eles, e então osconvidaríamos para nosso grupo, para nos ajudarem com a multidão. Mas eu não acheinenhum, exceto alguém que tinha sido pastor entre eles. Este eu despertei e levei­o à parte.Mas Ladena conseguiu três mulheres, e mais tarde havia mais oito delasacrescentadas ao número dos selecionados de toda aquela multidão. Realmente era umaocorrência lastimável, quando tanto ódio tomara conta de seus corações. Mas deve­seconsiderar um fator, meu filho, que era este: Estas pessoas estavam agora como estavamno momento de seu assassinato. Nós sabíamos que muitos, quando acordados em suasconsciências, e quando lhes explicássemos o que lhes acontecera, sairiam de seu ódiodesenfreado e tornariam sua mente mais amável. Mas o que nós não sabíamos era quaisfariam isso e quais seriam mais renitentes. Esta era uma questão para se prever, e a nósera difícil de se prever sua linha de atividade mental e espiritual. O elemento problemáticoera o mesmo livre arbítrio que faz um homem de fato um homem, e o leva a cavaleiro dadivindade. Isto foi deixado por agora, deverá esperar nossas operações mais leves.Voltamos com nosso grupo até Ladena, portanto, e a seguimos com sua busca maispromissora.Primeiramente eu ajudei o pastor.Como você o acordou, Arnel? O que ele fez quando foi acordado?Ele estava sentado sobre um pequeno outeiro na planície, a cabeça nas mãos.Mais de uma vez ele levantara os olhos, mas eles lhe diziam pouco, estando mal focadossobre o ambiente. Ele suspirava sem saber e pensava estar dormindo, sonhando, e queacordaria logo. Ele não errou muito nisto.Fiquei diante dele e emiti minha vontade numa corrente sobre a dele, meuscompanheiros ajudando­me. Num instante ele acordou e espichou seus braços para cima, esuspirou mais de uma vez. Olhamos então para seus olhos, e os seguramos pelo menos nosnossos. Vagarosamente ele chegou ao foco, então uma carranca surgiu em seu rostogracioso, e num instante, estando completamente acordado, veio em nossa direção edirigiu­se a nós.Ele disse, “Peço que me perdoem, senhores, dormi por um pouco. Mas – pouco sei– sim, realmente dormi, mas nem aqui estava – não creio, senhores, que sejam dacompanhia daqueles outros. Vieram em meu socorro, senhor? Estou algo confuso...“Ele interrompeu­se abruptamente, pois viu os milhares de seus compatriotas

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