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127 – A VIDA ALÉM DO VÉUaquelas que na velha Inglaterra se fechavam com vidro. Árvores e gramados e, abaixo novale, um grande lago onde pássaros de muitas cores, e muito bonitos, brincam entre si. Nãoé um cenário de sua esfera, mas um deste lado do Véu. Seria de pouco proveito que euargumentasse mostrando a racionalidade de tais coisas estando aqui. É assim, e o homemduvidaria que tudo isto, que é bom e bonito na terra, está aqui com a beleza intensificada, eo amor feito mais amor que já é, de nossa parte uma questão de se pensar o quão grande é.Em uma das torres, ali está uma mulher. Ela está vestida na cor de sua ordem, eaquela cor não é cor conhecida na terra; portanto não posso dar o nome. Mas poderiadescrevê­la como um lilás dourado; e temo que isto pouco lhe fará entender. Ela observa ohorizonte longínquo do outro lado do lago, onde baixas colinas são tocadas pela luz além.Ela está feliz por ver isto. Sua figura é mais perfeita e bonita que a de qualquer mulher naterra, e sua face mais amorosa. Seus olhos brilham com uma irradiação de um matizvioleta, e em sua testa uma estrela prateada brilha e cintila como em resposta aospensamentos interiores. Esta é a joia de sua ordem. E se beleza fosse desejada para fazer abeleza dela mais completa, seria uma pontada de melancolia, que lhe aumenta a paz e aalegria de seu semblante. Esta é a Senhora da Casa, onde mora um grande número detrabalhadoras que estão a seu encargo para fazerem o que ela quiser, e dirigirem­se emmissão aonde ela desejar, de tempos em tempos. A Casa é muito espaçosa.Agora, se estudar sua face verá em primeiro lugar que ela está em expectativa, epresentemente uma luz sai e pisca de seus olhos em raios violeta; e de seus lábios sai umamensagem; e você sabe disto pela razão dos raios de luz azul e rosa e carmesim quedisparam debaixo de seus lábios e parecem ter asas, voando tão rapidamente que não épossível segui­los através do lago.Então um barco é visto chegando rapidamente pela direita, entre as árvores quecrescem nas margens, e os remos faíscam e cintilam, e as gotas em torno da proa douradasão como pequeninas esferas de vidro dourado misturadas com esmeraldas e rubis, àmedida que vão caindo para trás. O barco chega ao cais e uma multidão usando roupasbrilhantes salta nos degraus de mármore que os conduzem para cima pelo gramado verde.Um deles não é tão rápido, entretanto. Sua face está banhada de alegria, mas tambémparece cheio de assombro, e seus olhos não estão muito acostumados à qualidade de luzque banha todas as coisas numa radiação suave de luz tênue.Então, da entrada, e rumando abaixo em direção à recepção, vem a Senhora daCasa, e para a uma curta distância da reunião. O recém­chegado olha para ela enquantoela está ali, e exprime espanto em seu olhar, extasiado e atento. Aí, finalmente, ela o chamae, em palavras calorosas, esta brilhante santa de Deus dá boas vindas a seu marido, “Bem,James, agora você chegou a mim – finalmente, querido, finalmente.”Mas ele hesita. A voz é dela, mas está diferente. Além do mais, quando ela morreuera uma velhinha com cabelos grisalhos, e inválida. Agora ela se posta diante dele comouma adorável mulher, nem jovem nem velha, mas com a perfeita graça e beleza dejuventude eterna.“E eu observei você, querido, e estive tão próxima de você o tempo inteiro. Agoraisso é passado e acabou, e sua solidão se foi para sempre, querido. Pois agora estamosjuntos mais uma vez, e aqui é o Eterno Presente de Deus, onde nem eu nem você jamaisenvelheceremos, e onde nossos meninos e Nellie virão quando terminarem o que é encargodeles na vida terrestre.”Até aqui ela falou, para que ele pudesse recuperar sua postura; e finalmente eleconseguiu, e repentinamente. Ele irrompeu em lágrimas de alegria, porque percebeu queera sem dúvida sua esposa e sua querida; e o amor sobrepujou seu respeito. Ele caminhounaquela direção com sua mão esquerda sobre seus olhos, somente dando olhadas paracima e então, quando ele estava perto, ela correu e tomou­o nos braços e o beijou, ejogando um braço em seu pescoço, tomou sua mão na dela e conduziu seus passos,

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