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392 – Reverendo G. VALE OWENAssim estas duas crianças contaram ao Diretor o que viram, ela ainda reclinada,e ele ajoelhado ao seu lado, sua mão direita presa nas dela, e as dela em seu colo.Arnel, você está falando como se tivesse estado lá e os visse por si mesmo. Eravocê?Meu filho, mas claro. Eu era o Diretor naquela hora. A história deles foi como lheconto agora – a história da cena que eles viram juntos:Havia uma grande estrada que corria ao longo da lateral de uma floresta, e dooutro lado da estrada havia um rio. Em um lugar ali, descendo rio abaixo, havia uma largaescadaria, e dentro da floresta no lado oposto havia uma casa grande. Uma por uma, aspessoas desembarcavam dos barcos que vinham parar abaixo dos degraus. Estas pessoassubiam para a estrada e, atravessando­a, passavam pelos portões e entravam na rua, queera bordejada por uma floresta nos dois lados. Perto da casa, a rua já não tinha árvores, ea casa se estendia da direita para a esquerda, numa clareira de frente para a floresta.As pessoas entravam, algumas para a casa e outras para os jardins ou para afloresta. Outras ficavam em grupos conversando.Tudo isto era muito simples e nada espantoso. Mas havia outra coisa e era o quea mocinha não podia interpretar. Era isso:Nos portões estavam dois homens. Eles eram de grande força e beleza. Olhavamdo outro lado do rio e, vez ou outra, um ou outro levantava suas mãos num sinal. Quandoele fazia isso vinha uma coluna de luz através das águas, e permanecia por um momentona casa, ou rua ou floresta. Sua chegada e sua saída era rápida e decisiva, como se quem amandasse tivesse perfeito conhecimento de onde acharia seu lugar, que lugar deveria ser, etambém o por quê. Isto, portanto, deixou a mocinha espantada.Eu vi tudo e entendi. Note, meu filho, que agora falo pessoalmente. Sua perguntae minha resposta fizeram­me voltar de Diretor para mim mesmo. Portanto o diretor empessoa desaparece. Bem.Eu estava esperando para ver o que o garoto Raul faria daquilo; ele tinhasabedoria acima de sua idade, como a mocinha havia dito. Mas ele observava e não disseuma palavra sequer.Eu portanto fui até o jovem casal e, como ele fizera, assim eu coloquei minha mãosobre a cabeça da garota, e também pus minha outra mão sobre a cabeça dele. Então eusoube o que barrou o menino de tal forma que ele, avançando até a porta do mistério, nãopôde abri­la e entrar. Então expliquei o problema a eles.A cena foi captada, não em uma daquelas esferas à frente de nós, mas duasesferas para trás. Isto quer dizer que o rio era o limite entre as Esferas Quatro e Cinco.Aqueles que vivem ali, mesmo sendo boas pessoas, não estão bem livres das influências quede tempo em tempo invadem a Esfera Quatro, vindas da Esfera Três, onde frequentementeos distúrbios chegam, por sua vez, vindos das regiões próximas da Terra.Nada muito prejudicial pode invadir a Esfera Quatro desta maneira. Aquelasinfluências que são capazes de chegar ali não prejudicam, apenas impedem ou retardam.Elas têm a capacidade de circunscrever a liberdade daqueles que, tendo avançado, aindatêm uma certa afinidade com a Terra. Tal afinidade é consequência de terem ainda entesqueridos na carne, ou algum empreendimento em curso no mundo que ainda seja de seuinteresse, ou outra causa ainda.Quando aquelas pessoas, portanto, atravessavam para a Esfera Cinco, tinham anecessidade da observância de guardiães colocados em diferentes partes onde elasprimeiramente andariam. Estes nos portões eram dois destes observadores. Vendo algumsinal de fraqueza ou angústia entre estes recém­chegados, eles rapidamente sinalizavam, erecebiam instantaneamente informações quanto ao caráter, progresso ou atual estado detal pessoa sobre a qual fizeram a pesquisa. Também um raio forte era mandado sobre a

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