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26 – Reverendo G. VALE OWENo mundo espiritual. Muitos eram luminosos, mas foram trazidos ao local para que seencontrassem conosco numa ação de graças, antes de seguirem aos seus próprios planos.Eram de idade variada, já que os velhos não haviam progredido ainda para tornarem­sejovens e vigorosos novamente; os jovens não haviam atingido a idade plena. Todos estavamreunidos com muita expectativa, e, conforme os grupos destes novos companheiros nestavida chegavam uns após outros, eles observavam maravilhados suas faces e as diferentescores de roupagens usadas pelas várias ordens e hierarquias.Aos poucos, ficamos todos reunidos e então ouvimos um acorde de música quepareceu nos invadir a todos, unindo toda esta multidão em uma só grande família. Entãovimos uma grande cruz de luz aparecer. Parecia estar apoiada na encosta da grandemontanha que delineava a planície e, enquanto a observávamos, ela começou a sedesmanchar em centelhas de luz brilhante, e em pouco tempo percebemos que era umaenorme falange de anjos de uma esfera mais alta que ficou ali, formando uma cruz pertoda montanha; tudo em torno deles cintilava em dourado, e podíamos sentir, mesmo àdistância, suas cálidas emanações amorosas.Gradualmente eles foram ficando mais nítidos para a nossa visão, conformetornaram­se mais presentes neste ambiente inferior ao deles, e então vimos, parado naparte onde está o cruzamento dos dois braços da cruz, um Ser maior. Parecia queinstintivamente todos sabíamos que era Ele. Era uma manifestação do Cristo naquilo queconhecem como Forma Presente.Ele ficou ali, silencioso e estático, por algum tempo, e então levantou Sua mãodireita ao alto, e vimos uma coluna de luz descer e ficar ali enquanto Ele ali a mantinha. Acoluna era um caminho, e nele vimos outra falange descendo e, quando chegaram até obraço levantado, ali pararam e ficaram silentes com suas mãos cruzadas sobre o peito ecabeças inclinadas. Então a mão moveu­se até que tivesse rodeado tudo até embaixo, osdedos apontando a planície, e vimos a coluna estender­se em nossa direção a meia altura,até que ligou o espaço entre a montanha e a planície, e a extremidade dela ficou sobre amultidão agrupada ali.Ao longo desta coluna caminhou a falange que se tornara visível por último, epairaram sobre nós. Abriram seus braços então, e todos vagarosamente voltaram­se emdireção à montanha, e suavemente ouvimos suavemente suas vozes, uma partedeclamando e outra cantando um hino de devoção a Ele Que ali estava, tudo tão belo e tãosagrado que primeiramente ficamos em silêncio. Mas depois nós também aprendemos suaspalavras e cantamos, ou declamamos com eles; já que, evidentemente, era esse o propósitodeles ao virem até nós. Enquanto cantávamos, elevou­se entre nós e a montanha umaneblina de matiz azulado que tinha um efeito muito curioso. Parecia agir como uma lentetelescópica, trazendo a visão d’Ele para mais perto, até que pudemos ver a expressão deSua face. Aquilo agia assim também nas formas daqueles que ficaram bem abaixo d’Ele.Mas nós não tínhamos olhos para eles, somente para a Sua face e forma, tão graciosas. Nãoposso descrever a expressão. Era um misto de coisas que as palavras não traduzem, a nãoser em pequena parte. Havia mesclados o amor, a piedade, a alegria e a majestade, e eusenti que a vida era uma coisa muito sagrada, quando unia a Ele e a nós em um só laço.Penso que os outros sentiram a mesma coisa também, mas não nos falávamos, estandotoda a nossa atenção voltada para a visão d’Ele.

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