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260 – Reverendo G. VALE OWENEle ficou em silêncio, olhando para o chão, não nos dizendo nem sim nem não,mas estava mal­humorado e ameaçador, tenso em cada músculo e cada tendão e prontopara a chance que buscava, mas que temia, para nos atacar. Então eu falei à multidão: “Equanto a vocês, de forma alguma fiquem com medo do que vai acontecer pela escolha quevocês fizeram, porque escolheram a parte mais forte, que jamais falhará com vocês.Somente sejam muito verdadeiros e não vacilem em seus passos, e atingirão a liberdaderapidamente e os altos planos, onde a luz está no final da jornada”.Fiz uma pausa e todos ficaram silenciosos por um pouco de tempo, até que oChefe levantou a cabeça e, olhando para mim, disse: “Terminou?” E dei­lhe a resposta: “Poragora. Quando estivermos livres destas galerias e estivermos em espaço aberto lá fora, euvou agrupá­los onde possam ouvir­me melhor e darei a diretriz do que têm a fazer”. “Sim,quando estivermos livres destas passagens escuras, ah, sim!, será bem melhor”, ele disse, enotei a ameaça sob suas palavras enquanto as dizia.Então ele se virou e, tendo passado pela porta, veio logo à janela sobre nós edisse­lhes que subissem e seguissem­no, enquanto ele os lideraria para a Cidade. Ficamosde lado para deixá­los passar e, enquanto iam, procurei pelo Capitão para dizer­lhe de meudesejo quanto a estas pessoas e a ele. Então ele se misturou em seu meio e passou com elespara fora das minas. Então reunimos os retardatários vindo atrás, e finalmente todostinham passado pela porta e ficamos sozinhos. Então nós também passamos por ela, efinalmente viemos ao campo que havia na boca das minas.Ali novamente falei às pessoas, e contei­lhes que deveriam separar­se uns dosoutros e ir pela Cidade naquelas casas e guaritas que melhor conheciam, contar asnovidades e trazer aqueles que gostariam de vir com eles à praça da Rua Principal, ondedeveríamos nos encontrar. Então começaram a nos deixar e, enquanto saíam, o Chefeendereçou a nós seu convite: “Se lhes convier, cavalheiros que nos honraram com suachegada entre nós, gostaria que ficassem em minha casa enquanto estes estão indoagrupar seus amigos. Talvez haja bênçãos à minha casa enquanto estiverem presentes”.“Bênçãos sem dúvida virão a você e sua casa por esta nossa visita”, respondi a ele,“mas não será na hora nem da maneira que deseja”. Então fomos com ele, que nos mostrouo caminho. Chegamos finalmente bem no centro da Cidade e ali, na escuridão, assomouuma enorme pilha de pedras. Era mais um castelo que uma moradia, mais prisão quecastelo, ao ser vista. Ficava ilhada, com uma rua em todos os lados, de formato oblongo, eelevando­se como uma colina a partir do plano da rodovia. Mas era severo; na verdade, erauma habitação escura e severa, combinando em todas as linhas com aquela alma forte eescurecida, seu arquiteto.Entramos, e ele nos levou por pátios e corredores, e por fim chegamos a uma sala,não muito ampla, e ali convidou­nos a esperar enquanto ele faria nossas boas vindas.Assim ele saiu, e sorri para meus amigos e perguntei­lhes se eles haviam captado osobscuros pontos de seu propósito. Eles estavam em dúvida, a maioria deles, mas uns poucossentiram a sensação de terem sido enganados, então contei­lhes que éramos prisioneiros,tão rápido quanto ele nos pôde fazer, e quando alguém foi até a porta por onde entramos,rapidamente percebemos que fomos trancados. Havia outra no outro lado do quarto, queera uma espécie de antecâmara para a Sala do Trono além. Aquela também foirapidamente trancada. Você de coração pensaria que alguns daqueles catorze estaria commedo de se ferir num fato deste. Mas você deve saber que somente são mandados em taismissões como esta nossa, e em regiões como essa, aqueles que por longo treino tornaramsedesligados do medo, e que são fortalecidos para empunhar as todo­poderosas forças dobem, que habilitam tão infalivelmente e com tanta certeza que nenhum mal resiste a isso esai ileso.Sabíamos o que poderíamos fazer sem aconselhamentos ou discursos, portantopegamos as mãos uns dos outros e elevamo­nos em direção à luz e à vida de nosso

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