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280 – Reverendo G. VALE OWENos pilares de verde e âmbar semitransparentes. Havia sete pilares ao todo em torno daslaterais e atrás, em formato semicircular, e também dois em cada lado da principalabertura na frente. Estes últimos dois eram de violeta profundo, com faixas espiraladasavermelhadas e brancas no topo. Todos estavam pulsando com a vida daqueles queestavam desejando que esta gema de beleza existisse, e de sua estrutura procedia ummurmúrio de melodia muito encantador de se sentir – já que não tanto era ouvido quantosentido. Frequentemente aqui é mais real sentir o som que, como entre vocês, ouvi­lo.Então, abaixo do dossel e no meio dos pilares, apareceu uma carruagem com aparte de trás voltada em nossa direção. Podíamos ver as cabeças e os quartos daquelescinco maravilhosos cavalos na dianteira conforme agitavam suas cabeças e exultavam porsua presença no elevado drama do qual faziam parte. Eles eram de cor mais clara que adourada, e suas caudas e crinas eram de um dourado mais profundo. Eram muito bonitos,e suas roupagens de cetim brilhavam quase refletindo as cores do pavilhão.Então, de dentro da carruagem surgiu às nossas vistas uma linda jovem mulher.Ela estava nos olhando, e percebi toda sua amabilidade e, enquanto a observava, nadamais via a não ser sua grande beleza. Seu corpo era de uma coloração que você nãoconhece. Chamarei de âmbar, mas não era da mesma tonalidade do âmbar dos pilares, masmais radiante e transparente, mesmo assim com a aparência de realidade e permanênciaque eles queriam. Usava um manto de azul suave, mas onde ele recobria seu corpo, as duastonalidades fundiam­se e tornavam­se um verde delicado. Em seus braços havia duasfaixas de metal de coloração púrpura, e em seus pulsos faixas de metal da cor do rubi. Elausava sobre seus cabelo um pequeno chapeuzinho vermelho profundo com uma estreitafaixa branca e dourada, e seu cabelo eram castanho com uma nuance alaranjada, como sefosse tocado por um raio de sol do crepúsculo. E seus olhos eram de azul e violetaprofundos.Agora, enquanto olhávamos para aquele quadro, nós, cada um e todos, sentimosque esta Rainha dos Altos Planos dos Reinos Celestes era uma Senhora de – estou agora emfalta, meu filho. Estou desejoso de contar­lhe o que ela significava para nós, o que ela erana realidade em sua Casa, e não consigo encontrar as palavras que traduzam tal conteúdopara que eu use. Espere um momento, amigo, e eu continuarei...Agora tome estas palavras e transcreva­as: Rainha das Mães, maternidade, umEspírito gerando uma raça de pessoas e trazendo­a à sua própria realização como umaforça para o progresso e para o que é bom; alguém que, pela eloquência de discurso,inspira vergonha naqueles que estejam dormentes e não progridem e, com risco de tumultoe arrebatamento, incita­os à atividade, enquanto verte sobre todos um sentimento daseternidades distantes concretas e presentes, quando todos se harmonizarem e foremabsorvidos, uma majestade de paz; intrepidez e pureza, onde nenhuma vergonha podeadvir do desamparo, e a fascinação da beleza está toda na santidade e na piedade e noamor. Resuma tudo na única palavra “Rainha”, e você terá tudo o que posso transmitir doque foi aquela visão para nós em sua mensagem.Aí ela se virou e tocou levemente com sua mão cada um dos dois cavalos maispróximos dela, e eles, num giro, encararam a multidão. Então, desceu da galeria, noextremo oposto do Saguão, um jovem que andou pelo meio das pessoas e ficou diante dopavilhão. Ela sorriu para ele, e ele foi para a parte de trás da carruagem e subiu, ficandoao lado dela, e eles dois observaram a beleza de cada um deles, e em retorno, um para ooutro, inclinaram­se numa mesura de ternura, enquanto ficavam ali, sensíveis, coração acoração, num chamado de amor e aspirações santas.Poderia descrever este jovem, senhor?Ele era uma mulher em cópia masculina. Um era o complemento e a contrapartedo outro. Em somente uma parte ele parecia não ser semelhante. Sua roupa era de um

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