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350 – Reverendo G. VALE OWENdesenvolve as crianças inocentes da Esfera Sete. Entre ambos Arnel se move e trabalha,com sua silenciosa confiança e seu humor emitindo luz e alegria aonde quer que vá.Ele nos dá típicos exemplos das dificuldades que se apresentam aostrabalhadores nos Planos Exteriores, umbrais, e que devem ser suplantados.Por exemplo, vítimas de um massacre chegaram no Outro Lado, aturdidos pelotempo passado e cheios de medo e desejos vingativos. Eles devem ser acordados parasua infeliz condição, e contudo deve se prevenir uma onda de pânico; e estes recémchegadosdevem também ser restringidos, se possível, para não retornarem ao planoespiritual da terra (na Esfera Um), para que não busquem vingança contra seus inimigosainda na carne.O grupo de espíritos trabalhadores, liderados por Wulfhere e incluindo Arnel, éforte o suficiente para controlar estes espíritos vingativos pela força do pensamento,mas a tarefa que têm em mãos é toda feita da forma mais formidável, pois o livre arbítriodos recém‐chegados é sagrado e não deve ser solapado.Este é apenas um exemplo da espécie de problemas a serem resolvidos pelosespíritos servidores no escuro Plano Exterior, os umbrais. Arnel relata minuciosamentecomo são administradas estas e outras dificuldades surgidas, e continua a explicação decomo os recém‐chegados começam sua árdua subida na colina do desenvolvimento e doprogresso. Nós seguimos sua ascensão lenta, e observamos o crescimento gradual deseus poderes e influências conforme vão subindo; e no final nós os deixamos ‐relutantemente, sem dúvida – como cidadãos de esferas mais brilhantes, que retornamconstantemente aos Planos Exteriores em busca de espíritos que estejam na forma emque estavam, emaranhados nas condições materiais.Através desta narrativa, os caracteres e seu ambiente permanecem tão clarosdiante dos olhos do leitor, que duvidar de sua realidade seria um esforço maior queacreditar que aqui temos realmente uma peça verídica da história.Mas se, aos que seguiram os Escritos de Vale Owen (como popularmente sãoconhecidos) desde o início, parece que a elevada ideia fundamental, tão marcante nascaracterísticas de, por exemplo, “Os batalhões do Céu”, não é alcançada neste volume, arazão será entendida prontamente quando as condições diferentes sobre as quais seutema foi recebido são consideradas.Os quatro primeiros volumes foram recebidos num tempo em que o Sr. ValeOwen estava cercado pela quietude e privacidade da Sacristia na pequena Igreja deOrford – ali uma obscura paróquia de Lancashire, quase desconhecida do público. Masquando as fortes luzes da publicidade foram focadas sobre o amanuense, e sobre aparóquia também, a paz providencial para o retiro foi quebrada pela torrente de cartas evisitantes que vieram a Orford, e pelos pensamentos de milhares cujas atenções estavamfocalizadas sobre seu Vigário. Sob estas condições desordenadas estas mensagensposteriores foram recebidas.A tranquilidade é a principal condição a ser observada por um amanuense emescritos desta espécie; e faltava a tranquilidade.O Sr. Vale Owen, que sempre se sentou para receber as mensagens na sacristiada Igreja de Orford, onde a forte atmosfera espiritual do lugar ajudava na transmissão,achou que as frequentes interrupções fizeram ser necessário que ele se sentasse noVicariato. Esta mudança de localidade provavelmente afetou de alguma forma ascondições.O critério mais certo pelo qual se julga uma mensagem é o efeito que estamensagem tem sobre as pessoas que a recebem. Enquanto estas mensagens estavamaparecendo na imprensa, o Sr. Vale Owen recebeu um grande número de cartas daquelesque haviam “perdido” seus pequeninos. Esta correspondência mostrou claramente que,à parte de conhecimento considerável que estes que as pranteavam tenham adquirido

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