10.07.2015 Views

1OcoLt6Kl

1OcoLt6Kl

1OcoLt6Kl

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

44 – Reverendo G. VALE OWENSeguindo esta linha de raciocínio, naturalmente você verá que, quando pensamosqualquer coisa muito intensamente, nossos desejos podem produzir uma manifestaçãoexterior que realmente é objetiva aos que a contemplam. Desta maneira são produzidosmuitos efeitos maravilhosos.Pode me dar um exemplo para ilustrar?Sim; vai ajudá­lo a perceber o que queremos dizer.Um grupo de amigos meus e eu, que havíamos sido instruídos nesteconhecimento, encontramo­nos para vermos o quanto havíamos progredido, e resolvemosfazer uma experiência para isso. Selecionamos um bosque no meio de uma linda floresta, e,como teste, todos decidimos desejar uma coisa em particular, para vermos se seríamoscompetentes. O que escolhemos foi a produção de um fenômeno em campo aberto, quedeveria ser sólido e permanente para que pudéssemos examinar o resultado depois.Deveria ser uma estátua de um animal como um elefante, mas um pouco diferente; umanimal que temos por aqui, mas que não habita mais na terra.Todos nós nos sentamos em torno do espaço aberto e concentramos nossasvontades no objeto a ser produzido. Este apareceu bem rapidamente e ficou ali diante denós. Ficamos muito surpresos pela rapidez do resultado. Mas, do nosso ponto de vista,havia dois defeitos. Era grande demais, já que falhamos em não regular a combinação denossas vontades numa proporção correta. Também ele parecia muito mais um animal vivoque uma estátua, já que muitos de nós puseram em suas mentes um animal vivo com suacoloração, e então a mistura final resultou em algo entre pedra e carne. Também muitospontos ficaram desproporcionais – a cabeça grande demais e o corpo pequeno demais, eassim por diante, mostrando que poder demais havia sido concentrado em algumas partes,e de menos em outras. E assim percebemos nossas imperfeições e aprendemos a remediálas,em todos os nossos estudos. Experimentamos, e então examinamos o resultado, etentamos de novo. Fizemos isso nesta hora.Tirando nossos pensamentos da estátua produzida desta forma e conversandojuntos, ela gradualmente desapareceu. E então estávamos prontos e ajustados para nossanova tentativa. Decidimos não selecionar o mesmo modelo de antes, ou nossas mentesprovavelmente iriam em direção a aproximadamente o mesmo local. Escolhemos, destavez, uma árvore com frutas – algo parecido com uma laranjeira, mas não ela em si.Tivemos mais sucesso desta vez. Os principais pontos de falha foram que algumasfrutas estavam maduras e outras ainda não. E as folhas não estavam da cor correta, nemos galhos corretamente proporcionais. E portanto tentamos uma coisa após outra, e nospúnhamos cada vez mais capazes a cada tentativa. Você pode imaginar a festa em umestudo desse, e as risadas e o bom humor que vinha dos nossos erros. Estes, que estãopróximos a você e que pensam que nesta vida de cá jamais fazemos piadas, e que nemmesmo rimos, um dia terão que revisar suas ideias, ou estranharão nossas companhias –ou talvez, nós os estranharemos. Mas logo eles aprenderão sobre o amor destas paragens,onde podemos ser perfeitamente naturais e irrestritos, e sem dúvida somos compelidos aisso, se quisermos ser aceitos em grupos respeitáveis, como diriam vocês. Temo que seja ocontrário do que acontece na terra, não é? Bem, vivendo e aprendendo, e os que vivemnesta vida – e não meramente existindo, ou pior – aprendem bem rapidamente. Quanto

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!