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144 – Reverendo G. VALE OWENtérmino deste caminho surge uma clareira.Nesta clareira há uma estátua. É de uma mulher que está em pé olhando paracima, para os céus no alto. Seus braços estão ao longo de seu corpo, e seu longo vestido nãotem ornamentos. A estátua foi colocada ali há muito tempo atrás, e permanece olhandopara cima por muitas épocas.Mas você está esgotado esta noite, meu irmão. Por isto devo deixar este tema eretomá­lo, se puder, em outro momento.Olhe para o alto, como a face da estátua faz, e receberá um batismo de luz sobreseus olhos para que possa ver algumas das glórias que ali estão. +Quinta, 11 de dezembro de 1913.Continuando:A clareira onde está a estátua é um local onde frequentemente nos encontramospara receber direcionamentos daqueles acima de nós, que de vez em quando achamconveniente nos chamar longe da aglomeração de nossos companheiros, para que possamnos recomendar alguma linha de estudo especial a ser feito. Aqui nos encontramos, e elesvêm a nós, e naquele lindo local são mais belos que no cenário onde brilham.Fora do espaço aberto iniciam várias trilhas. Tomamos uma para a direita, nolado mais distante, e seguimos. Ao mesmo tempo em que andamos vemos floresdesabrochando, algumas da família das margaridas, e do amor­perfeito, e outraspermanecem suspensas no ar como num regozijo pela beleza da folhagem e dos coloridos,como a dália e as peônias e a rosa. Todas estas, e mais outras ainda; pois nós nesta esferanão sabemos das flores pelas estações, porque elas desabrocham todas juntas, numperpétuo mas incansável clima de verão.Aí, aqui e ali há outras espécies, e algumas são de diâmetro maior, umaverdadeira galáxia de belezas, como grandes escudos de luz faiscante, e todos os matizesmaravilhosos, e todas deliciando o observador. A flora desta esfera está além de umapossível descrição a você, pois, como já expliquei, há cores aqui que a terra não conhece,pela razão da baixa vibração dela, e também porque os sentidos do corpo humano não sãosuficientemente refinados para sua percepção.Assim, para uma pequena digressão, há cores e sons sobre você que não sãoreconhecidos pelos seus sentidos. E aqui os temos, e mais intensos, para uma exibiçãodeslumbrante de encanto, e para nos mostrar um pouquinho do que a Beleza da Santidadedeve ser ao se aproximar da Felicidade Total, onde o Mais Santo habita no Coração daUnidade.Logo chegamos a um rio que divide em dois o nosso caminho, e aqui viramos àesquerda, porque devemos visitar uma colônia que será de seu interesse. E o que vocêpensa que encontrará aqui, no topo da floresta que se espalha desde o rio e deixa umespaço aberto para ver? Nada mais que um Santuário das Estações ou – devo dizer? –Festivais.Agora, vocês no plano da terra têm uma pequena compreensão da sua intimidadeconosco, pois parecemos tão distantes a vocês. Entretanto, nem um pardal cai sem que seuPai Celeste saiba e registre. Assim, tudo o que fazem é aberto a nós, e pesquisado cominteresse e muito cuidado; se por acaso podemos, fazemos recair em suas devoções, de vezem quando, algumas gotas de orvalho celeste que devem cobri­las, e a vocês, comolembranças do Céu.Aqui, então, nesta colônia estão curiosos ministros que procuram ponderaracerca de seus Festivais na terra à medida que eles acontecem, ano a ano; e elesacrescentam sua própria oferenda àqueles que se devotam aos anjos de guarda para

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