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448 – Reverendo G. VALE OWENIXTRABALHO NOS PLANOSUMBROSOS EXTERIORESTerça, 21 de dezembro de 1920.Encontramos Shonar em sua residência principal, naqueles reinos inferiores. Erauma fortificação, solidamente construída e assentada, ao lado das encostas de umamontanha. Você deve perceber, meu filho, que o que lhe conto não é como eu faria numgrupo de amigos neste lado do Véu. Por aqui eu seria capaz de usar termos exatos enaturais em nossas operações mais variadas. Mas, falando a você no outro lado, devocolocar minha pintura na tela, e delinear uma obra de forma que vocês da terra possamapreciar.Por isso digo que esta casa de Shonar era uma fortaleza. Ele a elevou durante osmuitos anos de trabalho entre os diabos encarnados, entre os quais sua tarefa eradeterminada. E quando passavam para cá pela morte, ele então ainda os encontrava elidava com eles, e a primeira lição que lhes ensinava era que ele era o Mestre. Algumasvezes isto era rapidamente aprendido e guardado. Mas, frequentemente, os que eramconferidos à sua guarda eram grandes almas que agiram desencaminhados. Estes eramteimosos e afrontavam sua autoridade por um longo tempo. Mas até que o aceitassemcomo o dominante, eram seguros ali com correias, tanto quanto possível, para que omalefício que continuassem a fazer a seus companheiros fosse limitado à menor medidapossível. Isto não seria eliminado totalmente enquanto, ainda encarnados na terra, fossemchamados aos seus como em espírito. Mas Shonar fazia o que era possível.Por fora, este bloco de pedra era de cor bem escura. Ficava ali numa claridadequase menor que a do crepúsculo, contemplando uma grande planície. Esta erainterrompida por ravinas e rochas e, aqui e ali, uma corrente escura de águas fétidas. Emtorno, altas e escarpadas montanhas elevavam seus pináculos nos compartimentos escurosacima. Havia muitas cavernas entre essas montanhas.Viajando através de um país como esse, um recém chegado primeiramente diriaque era desabitado. Então, numa pesquisa mais cuidadosa, encontraria um grande númerode escondidos nas fissuras ou ao longo das ravinas, com um andarilho perdido aqui e alinas planícies.Ele acharia que aqui era uma terra de ninguém, sem ordem e sem ninguém pararegistro das pessoas. Não era assim. Escondidos entre os picos das montanhas, ou dentrodas cavernas mais profundas, onde quer que se perdessem, cada um dos perdidos eracontado, e tabulado, e classificado naquela Fortaleza.O prédio em si tinha um duplo propósito. Foi feito forte contra assaltos, e foi feitoforte para a cura. Forte contra os que, tanto sós como em grupos, viessem para cá efreneticamente procurassem adentrar estas paredes; e forte na influência que lançassesobre os que fossem admitidos ali, inválidos, para fortalecimento. Isto quando tivessem

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