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406 – Reverendo G. VALE OWENtransformando­se em nada, e fiquei sem propriedades ou chalés em meu nome. Hoje souum pobre homem, por ter tido aquelas coisas. Atrapalhei a tantos, e a mim não menos, nofinal das contas”.Assim se seguiu, eles murmurando tais frases, enquanto a muitos uma lágrima, oua outros um soluço, testemunhava a angústia dentro deles que, preenchendo seus corações,não deixavam espaço para mais nada, mas explodiram desta forma, numa expressãoexterior. Mas ninguém ouviu ou cuidou de outro em sua busca, já que cada um tinha o quefazer para que pudesse sustentar seus próprios assuntos nestas relembranças.Depois de muito tempo, Wulfhere falou­lhes. Ela disse, “E agora, meus pequenos,eu os chamo de volta do passado, onde estiveram semeando o trigo para a presentecolheita. Bem, prometo que terão bons frutos em suas mãos. Mas façam seus caminhosagora, para suas casas, e pensem mais naqueles que sofreram pelos seus erros, e então nosencontraremos novamente para um conselho mais tarde. Vocês não ficarão sem respostaenquanto prestarem reverência ao silêncio, pois os que lhes concernem serão certificadosde suas necessidades, e trarão conforto a vocês. Mas poucos de vocês vão ouvi­los ou vê­los,mas farei isso por vocês, por isso sejam diligentes em manterem­se de mente clara e sejambondosos aos seus companheiros”.Assim eles se foram em silêncio para suas casas e deixaram a vontade deWulfhere estar sobre eles na Casa das Ordens. Pois agora acabaram de acreditar que elaera capaz de fazer o que prometera que faria.E agora, meu filho, contarei o significado intrínseco deste fenômeno. Houve trêsgrupos no Pórtico da Casa. Cada um tinha seis, com seu líder, homens e mulheres. A umsinal de Wulfhere, nós nos movemos, pois a nós foi dado saber o que tínhamos a fazer, ecumprimos silenciosamente, sem nenhum movimento.Começamos por mudar nosso condicionamento, da Esfera Três para o da EsferaCinco. Por esta operação, tornamo­nos invisíveis a esta multidão, e também ficamoscapazes de entrar mais facilmente em seus íntimos, os mais altos. Desta forma invisíveis,um Sete avançou para o topo da escadaria e ficou em fila; outros dois Setes foram emdireção à multidão e circundaram­na pelos três lados.Assim posicionados, cada um selecionou um homem ou mulher cuja almaparecesse oferecer campo apropriado para um ou outro de nossas variadaspersonalidades. Rapidamente escolhemos as faltas que ainda estavam amarrando seus pése fazendo­os parar na rota do progresso. Isto feito, mandamos prontamente um jato de luzpara aquele local. Esta luz não era da Esfera Três, mas da esfera Cinco. Era, portanto,muito pungente, e deu­lhes uma punhalada de dor aguda. O efeito, entretanto, foiinstantâneo, e podia ser testemunhado externamente pelo olhar em suas faces, efrequentemente, como lhe contei, por alguma confissão íntima e murmúrios dearrependimento. Fomos de um a outro, e nossas operações foram conduzidas com granderapidez. Portanto, em pouco tempo tínhamos tocado todos eles, e nosso trabalho estavapronto.Isto foi difícil de explicar a você com precisão, meu filho. Contei de forma queentendesse?Penso que sim, Arnel, obrigado.Sim, penso que entendeu, conforme estou vendo em sua mente, sob o meu pontode vista. Você vê, meu filho, da mesma forma com que lidamos com a multidão, assimlidamos com você, no essencial. Trabalho diretamente em sua mente, estando, desta forma,em vantagem, isto é, posso chegar a você desta esfera interior.Agora devo lhe dizer mais uma coisa, e então meu conto estará completo. Aquelesrebeldes foram deixados, um aqui, outro lá, quando a multidão se dispersou.

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