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60 – Reverendo G. VALE OWENuma combinação de conhecimento tão variada, deve ser evoluído em sabedoria, e tambémé muito ocupado em seu trabalho. Este é o trabalho a que foram enviadas para verem, e,enquanto ficam conosco, terão grandes oportunidades de visitarem nossas estaçõesexternas. Não entenderão tudo, claro, ou talvez não muito, do lado científico do trabalho,mas será mostrado o suficiente para ajudá­las em seu trabalho futuro. Agora venham, evou mostrar­lhes esta casa, se quiserem”.Respondemos que sim, e agradecemos pela gentileza. Então percorremos aspartes principais daquela moradia magnificente. É a única palavra que encontro para ela.Em todos os lugares as cores mesclavam­se a outras, nítidas mas harmoniosas, e de talforma que, em vez de serem fulgurantes, tinham algumas vezes um efeito estimulante ealgumas vezes um suave efeito repousante. Joias e metais preciosos e lindos ornamentos,vasos e pedestais e pilares – alguns erigidos apenas para enfeite, uns solitários, outros emgrupos –, pendentes de material cintilante que, quando atravessávamos algum pórtico,voltavam ao lugar emitindo um murmúrio musical, fontes com peixes, pátios a céu aberto,nos quais cresciam grama, as mais belas árvores e arbustos floridos, de cores que não sãoconhecidas na terra.Então subimos ao teto, e aqui havia novamente um jardim, mas de grandeextensão, com grama, bosquetes, arbustos e fontes novamente. Era daqui que a maioriadas mensagens e mensageiros eram avistados; e também havia aparatos para se mantercorrespondência com regiões distantes por uma espécie do que vocês talvez chamassem detelégrafo sem fio, mas realmente é diferente, já que as mensagens chegam na maioria deforma visível, e não em palavras.Permanecemos nesta mansão por um período considerável, e visitamos a Cidadee também seus distritos em torno, distritos esses que na terra teriam milhares de milhas,mas todos em contato constante com a Cidade e suas estações de comunicação, e com oPalácio central por si mesmo. Não teríamos tempo para contar­lhe tudo. Por isso, vou lhetransmitir apenas alguns detalhes, e deixarei que imagine o restante que, entretanto, seique não conseguirá.A primeira coisa que me confundiu foi a presença das crianças, porque eupensava que todas as crianças estavam recolhidas em Casas especiais destinadas a elas. Asenhora que nos recebeu era a Mamãe do local, e aquelas que a atendiam eram algumas desuas ajudantes. Eu perguntei a uma delas sobre estas crianças que pareciam tão felizes ebonitas, e tão à vontade num local tão grandioso. Ela me explicou que estas eram criançasnatimortas, que jamais haviam respirado a atmosfera terrestre. Por esta razão, elastinham características diferentes das que nasceram vivas, mesmo das que sobreviveramapenas alguns minutos. Elas também requeriam tratamento diferenciado, e eram capazesmuito mais cedo de se imbuírem do conhecimento destas esferas. Então eram enviadas aalguma casa como esta, e eram treinadas até que tenham progredido na mente e evoluçãode tal hierarquia, de tal forma que possam começar seu novo curso de conhecimento.Então, fortes na pureza celeste e em sabedoria, são levadas até as professoras que estão emcontato com a terra, e aprenderão o que não puderam aprender antes.Isso me interessava muito, e então comecei a ver que uma razão pela qual fuimandada para cá era a de aprender estas coisas, para que pudesse ser despertada em mima consciência do desejo de saber de minha filha que tinha passado para este lado destaforma, e por quem eu não esperava ser chamada de mamãe. Ah, a grande e dulcíssimaemoção que se apoderou de mim quando percebi isto. Não ficarei neste assunto, masconfesso que por uns tempos lágrimas de alegria indescritível embaçaram meus olhos pormais esta bênção acrescentada às muitas já recebidas. Sentei­me na grama diante de umaárvore, e cobri minha face com as mãos, inclinando minha cabeça sobre meus joelhos, e alifiquei desamparada, pelo estranho enlevo que vibrou e preencheu todo o meu ser, atétomá­lo por inteiro. Minha querida amiga não falou comigo, mas sentou­se ao meu lado e

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