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456 – Reverendo G. VALE OWENentendo bem o que quer dizer, mas sei que é verdade, se o diz. Leia aqueles registros,portanto, e talvez pensará em mim de forma mais justa e menos bondosa. Então agoradespache­me e, quando for ocasião, voltarei aos seus portões e virei cumprimentá­lo”.Shonar foi até ele, colocou sua mão esquerda sobre o ombro direito do homem, etomou sua mão direita na dele. Não falou nada. O Ferreiro olhou para baixo, mas com acabeça ereta; apenas suas pálpebras estavam abaixadas. Shonar olhava diretamente paraseu semblante, apertando firmemente sua mão naquele instante, mas ninguém disse nada.Então nos voltamos e saímos, levando as quatro mulheres conosco através da planície.Andamos um pouco em silêncio, e então meu amigo virou­se para mim e, em voz baixa,disse vagarosa e pensativamente, “Arnel, meu irmão, no tempo em que Deus fez o Homem,Ele fez um enigma poderoso – como um num jardim em labirinto – difícil de resolver. Masquando se chega ao centro, e há uma fonte agradável, cheia de beleza como um pássaro écheio de música, então valeu a pena chegar lá”.Quarta, 29 de dezembro de 1920.Estávamos sentados no grande hall no interior da Casa de James, quando o jovemGovernador veio a nós e disse, “Acabo de receber notícias de meu Senhor Shonar, dizendoque necessita de mim no Forte. Comissiono à sua jovem sabedoria, meu irmão Habdi, oPovo da Clareira, para que os guie, e ao Senhor Arnel o aconselhamento a Habdi emqualquer assunto que talvez seja mais difícil que ordinariamente. Faria esta gentileza,Arnel, meu bom pai?”Eu vi que o chamado era urgente e disse­lhe que cuidaria de seu povo enquantoestivesse distante. Vi­o sair em direção à Arcada, enquanto fiquei na porta da Casa. Ele nãofoi sozinho, já que com ele foram dois meninos de uns catorze e dezesseis verões, e duasjovens mulheres. Uma delas teria a idade de dezenove, e a outra uns vinte e oito pela suaaparência.O que sucedeu eu soube um tempo depois. Vou contar­lhe agora, pois refere­se aeventos recém acontecidos, e servirá para enfrentá­los de alguma forma.O grupo chegou ao Forte. Foram recebidos no portão por Shonar. Elerecomendou aos outros o cuidado com suas mulheres, e a James disse, “Vou contar­lhenossa tarefa enquanto andamos, meu filho. Venha, porque somos necessários por lá”.Por um bom tempo, o Ferreiro tinha trabalhado seu abrigo, conforme eleescolhera. Tinha em sua mente seus planos e os levava adiante. Shonar deixara­o assim aosseus próprios cuidados, considerando que seria vantajoso desta forma para o progresso dohomem. Quando o Ferreiro efetuava um socorro, fazia sua aparição diante dos portões edespachava sua carga com poucas palavras. Somente um cumprimento e um adeus eledava, e ia embora novamente a seus negócios, na escuridão do Plano exterior em torno.Uma vez Shonar foi lá, para ver como ele se saía, e foi invisível. Viu que o homemtrabalhara para erigir uma humilde residência de pedra, e ali recolhia seus socorridos. Eleos socorria ali, e os trazia para se fortalecerem um pouco. Mas a velha cabana aindaestava lá, e era consertada de vez em quando. Era um testemunho de seu antigo tempo dedegradação, e um mentor para ele que impulsionava a compensar seus crimes passadospor boas ações atualmente.Quando Shonar e James chegaram ao lugar, pararam um pouco para perceberemo estado real dos fatos mais claramente. Pois de uma forma estranha, os registros do Fortecessaram repentinamente. Nenhum detalhe ou atitudes adicionais chegaram na câmara deregistros. E isso era muito incomum e difícil de ser explicado. Ficaram lá por instantes, eentão Shonar disse a James, “Meu filho, temos que lidar com alguém aqui que um diasubirá alto para governar altos reinos, e eles os guiará seguramente e com muita devoção.

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